Homero Ferreira morreu aos 86 anos (Foto: Leonardo Aversa / Agencia O Globo)
O compositor de marchinhas de carnaval, Homero Ferreira, de 86 anos, autor da música “Me dá um dinheiro aí”, morreu nesta segunda-feira (2) no Rio. A causa da morte não foi divulgada pela família.
Homero foi o ganhador do primeiro Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso, em 2006. Segundo a família, o enterro foi realizado no início da tarde, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Segundo informações da Fundição Progresso, o oompositor, de família de músicos, aprendeu a tocar violão ainda criança e desde jovem participava de serestas. Ele foi bancário por mais de trinta anos, profissão na qual se aposentou.
Sua primeira composição gravada foi a marcha "O que foi que eu fiz", parceria com os irmãos Renato Ferreira e Ivan Ferreira, lançada em 1952 pela gravadora Carnaval na voz de Geraldo Alves. Na mesma época o comediante Castrinho gravou também pela Carnaval a "Marcha do patati-patatá", com Renato Ferreira e Ivan Ferreira.
Ainda segundo o histórico da Fundição Progresso, em 1960, Homero obteve seu maior êxito como compositor com a marcha "Me dá um dinheiro aí", parceria com os irmãos Glauco e Ivan. A idéia da música surgiu a partir do bordão "me dá um dinheiro aí" de um dos quadros escritos pelo irmão Glauco para o programa "A praça da alegria" da TV Rio.
A marcha foi gravada inicialmente pelo cantor Moacir Franco, que fazia o papel do mendigo no referido programa, em disco lançado pela gravadora Copacabana em 1959. A marcha tornou-se um sucesso ao ser cantada no programa "A praça da alegria" por Moacyr Franco que dizia o bordão "me dá um dinheiro aí". A música tornou-se o maior sucesso do carnaval do ano de 1960 e um dos maiores clássicos do carnaval, sendo repetida ano após ano pelos foliões.
Em 2006, foi o vencedor do Concurso de Marchinhas Carnavalescas promovido pela Fundição Progresso com a marcha "Tá, tá muito bom", parceria com Chiquinho, um velho companheiro de boemia. A composição, feita há alguns anos e inscrita no concurso juntamente com mais 601 concorrentes ficou também conhecida como "Marcha do viagra".
AUTOR: G1/RJ
O compositor de marchinhas de carnaval, Homero Ferreira, de 86 anos, autor da música “Me dá um dinheiro aí”, morreu nesta segunda-feira (2) no Rio. A causa da morte não foi divulgada pela família.
Homero foi o ganhador do primeiro Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso, em 2006. Segundo a família, o enterro foi realizado no início da tarde, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Segundo informações da Fundição Progresso, o oompositor, de família de músicos, aprendeu a tocar violão ainda criança e desde jovem participava de serestas. Ele foi bancário por mais de trinta anos, profissão na qual se aposentou.
Sua primeira composição gravada foi a marcha "O que foi que eu fiz", parceria com os irmãos Renato Ferreira e Ivan Ferreira, lançada em 1952 pela gravadora Carnaval na voz de Geraldo Alves. Na mesma época o comediante Castrinho gravou também pela Carnaval a "Marcha do patati-patatá", com Renato Ferreira e Ivan Ferreira.
Ainda segundo o histórico da Fundição Progresso, em 1960, Homero obteve seu maior êxito como compositor com a marcha "Me dá um dinheiro aí", parceria com os irmãos Glauco e Ivan. A idéia da música surgiu a partir do bordão "me dá um dinheiro aí" de um dos quadros escritos pelo irmão Glauco para o programa "A praça da alegria" da TV Rio.
A marcha foi gravada inicialmente pelo cantor Moacir Franco, que fazia o papel do mendigo no referido programa, em disco lançado pela gravadora Copacabana em 1959. A marcha tornou-se um sucesso ao ser cantada no programa "A praça da alegria" por Moacyr Franco que dizia o bordão "me dá um dinheiro aí". A música tornou-se o maior sucesso do carnaval do ano de 1960 e um dos maiores clássicos do carnaval, sendo repetida ano após ano pelos foliões.
Em 2006, foi o vencedor do Concurso de Marchinhas Carnavalescas promovido pela Fundição Progresso com a marcha "Tá, tá muito bom", parceria com Chiquinho, um velho companheiro de boemia. A composição, feita há alguns anos e inscrita no concurso juntamente com mais 601 concorrentes ficou também conhecida como "Marcha do viagra".
AUTOR: G1/RJ
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