— A oportunidade atrai novos olhares para o meu trabalho. Sempre quis fazer uma Bond Girl (risos). Ela é diferente de tudo que já fiz, tem muitas facetas, muitos visuais, muitos caminhos, mente muito... É tudo muito — diz a atriz, que se apropria de perucas e disfarces na trama: — Adoro mudar, ter o cabelo de diversos tamanhos e cores, de ser várias rapidamente e continuar sendo eu.
Completamente sedutora, em cenas de deixar o espectador vidrado na TV, Paolla diz ter feito o papel com muita tranquilidade, sem pudor.
— São muitos momentos quentes. Busquei um lado sexy em mim, passando pela composição da personagem, figurino e maquiagem. Acho que sexualidade e nudez fazem parte da nossa vida. E se estão colocadas de um jeito bacana, ajudam a contar essa história. Então, fiz com muita naturalidade — diz a atriz, que, na trama, também se envolve com o casal Marília (Maria Fernanda Cândido) e Cláudio (Enrique Diaz).
Martha reitera a naturalidade em cena, lembrando o beijo entre Daniela e Denise.
— Não sei se vai ao ar, mas foi normal, como entre um homem e uma mulher.
Fernando Meirelles, que rasga elogios a todo o elenco, chama atenção para Paolla:
— O público está acostumado a vê-la como mocinha. Desta vez, a personagem não é boa nem má, tem muitas camadas. É tão humana que você fica do lado dela. Paolla faz com muita profundidade. Vai mudar a carreira dela.
A trama, releitura da minissérie de 1982 “Quem ama não mata”, escrita também por Euclydes Marinho, instiga o público com um crime passional, em que todos podem ser culpados ou vítimas. “Felizes para sempre?” foi gravada em Brasília e na Chapada dos Veadeiros e vai ao ar em dez capítulos, por duas semanas.
— A história é mais atual. Os comportamentos mudaram, as pessoas estão mais livres. Na primeira versão, por exemplo, não tinham gays, a homossexualidade foi inventada nos anos 90 (risos) — brinca Euclydes Marinho, acrescentando: — O casal Daniela e Denise ser gay não é o mais importante. É apenas mais um. São cinco na história, e esse é um deles.
Antes da minissérie ir ao ar, Paolla Oliveira já conta com a aprovação do marido, Joaquim Lopes, que interpreta o homofóbico Enrico, em “Império”.
— Se eu estou feliz, ele está feliz. Joaquim ainda não viu nada, mas sabia como seria o trabalho. Quando ele assistir, tenho certeza que ficará ainda mais feliz — vibra a atriz.
AUTOR: Extra
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