"Digo a meus parentes que estou razoavelmente bem. Não estou totalmente bem, ando em uma cadeira de rodas, não posso caminhar, não tenho força nas pernas. Não temo a morte. Temo estar morrendo. Isso sim me dá muito medo", disse Rubén Aguirre em entrevista à rede hispânica Telemundo, exibida na última terça-feira (4).
Em junho, o humorista reclamou publicamente da Associação Nacional de Atores do México (ANDA), da qual é membro honorário, por não custear seu tratamento. O ator ficou internado no hospital de Puerto Vallarta, em Guadalajara, cidade onde mora, com problemas na vesícula, mas recebeu alta sem estar curado por causa de dívidas com o centro médico.
"Creio que já era tempo de alguém denunciar que muitos companheiros executivos de ANDA não estão cumprindo com seu dever. Vieram apenas há duas semanas, já não se deve mais nada, pagaram tudo", afirmou.
O desabafo de Aguirre comoveu o filho de Roberto Gómez Bolaños, criador e intérprete de Chaves, morto em novembro de 2014. Roberto Gómez Fernández chegou a oferecer ajuda financeira ao ex-colega do pai. Outros atores do elenco do humorístico, entretanto, não manifestaram apoio.
"Nem Carlos [Villagrán, o Quico], nem Maria Antonieta [de las Nieves, a Chiquinha], nem Edgar [Vivar, o Sr. Barriga], nem ninguém se aproximou para me apoiar, mas eu os entendo", conformou-se. No ano passado, Aguirre confessou sentir pena de Villagrán e Maria Antonieta de las Nieves por continuarem trabalhando como Quico e Chiquinha.
Aguirre, que em fevereiro lançou a autobiografia "Después de Usted" (bordão do Professor Girafales em "Chaves"), ficou internado em 2014 com quadro de desidratação e anemia. Também foi diagnosticado com depressão. Em 2007, sofreu um grave acidente automobilístico com sua mulher, Consuelo, que teve parte da perna direita amputada.
AUTOR: UOL
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