Após sair como a grande vencedora do VMA 2015, Taylor Swift lançou o clipe da música "Wildest Dreams" em seguida à premiação, mas não escapou das críticas de que o vídeo propagava o racismo e o colonialismo branco.
Dirigido por Joseph Kahn, a superprodução foi filmada na África, em local não revelado, e remonta a época de ouro em Hollywood, com inspiração em "Uma Aventura na África", produção de 1951, com direção de John Houston.
No vídeo, Taylor aparece morena no papel de uma atriz que divide o set com Scott Eastwood, filho do cineasta e ator Clint Eastwood.
"O vídeo quer ter seu romance old-school de Hollywood, mas acaba propagando o racismo old-school de Hollywood também", escreveu Nico Lang, do "Daily Dot". "Só porque você está representando o passado ou pagando respeito a ele, não significa que você precisa recriar seus piores aspectos."
Lang faz coro com parte da imprensa americana. O comentário foi geral: a África está representada pelos animais selvagens, mas só há pessoas brancas ao redor. Lauren Duca, do "Huffington Post", afirmou que o clipe "veicula colonialismo selvagem".
"A narrativa do vídeo com pessoas brancas encontrarem um romance no interior de uma terra devastada pela violência colonial não só, obviamente, foge da história, mas também exibe mitos que as pessoas em toda a diáspora africana têm tentado dissipar durante anos", disse Cheney-Rice, do site "Mic".
VEJA VÍDEO
A revista "Fader" atacou o vídeo logo no título de um artigo: "Taylor Swift foi para a África filmar um clipe e só há brancos nele". "Curiosamente, não há uma pessoa negra à vista", diz Madeleine Davies, do site "Jezebel".
AUTOR: UOL
A revista "Fader" atacou o vídeo logo no título de um artigo: "Taylor Swift foi para a África filmar um clipe e só há brancos nele". "Curiosamente, não há uma pessoa negra à vista", diz Madeleine Davies, do site "Jezebel".
AUTOR: UOL
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