O filme é uma repetição da parceria de Casé com o marido. Ciavatta, um dos responsáveis pelo "Esquenta!", também fez programas como "Brasil Legal" (1998), "Muvuca" (2001), e "Central da periferia" (2006). O diretor conta que "Made in China" é um projeto que surgiu há dez anos quando ele começou a se interessar por comércio popular.
"Quando fui pesquisar para o filme, a novidade era a chegada dos chineses. Eles realmente invadiram a Saara, que antes era dos judeus e árabes", afirma. No longa, a vendedora Francis (Casé) percebe a queda nas vendas da loja do patrão libanês (Otávio Augusto) após a chegada dos orientais na Saara. Assim, ela tenta investigar a origem dos produtos da concorrência.
O cantor e compositor Xande de Pilares, do Revelação, Juliana Alves e Luis Lobianco são outros parceiros do "Esquenta!" que também estão no filme. O sambista, que enfrenta seu primeiro papel como ator, confessa que tem medo de se ver no cinema e não gostar.
O cantor e compositor Xande de Pilares, do Revelação, Juliana Alves e Luis Lobianco são outros parceiros do "Esquenta!" que também estão no filme. O sambista, que enfrenta seu primeiro papel como ator, confessa que tem medo de se ver no cinema e não gostar.
"Sou muito tímido e só me soltei quando me enturmei com a galera no set. A parte mais fácil foi decorar o texto porque é como decorar a letra de uma música. Difícil vai ser me assistir. Sou muito crítico do meu trabalho", diz Xande, que interpreta o mulherengo Carlos Eduardo, par romântico de Casé em "Made in China".
A atriz Juliana Alves, que também é rainha de bateria da Unidos da Tijuca, conta que Luis Lobianco virou seu melhor amigo após as filmagens. Para o humorista do canal "Porta dos fundos" e roteirista do "Esquenta!", a harmonia no set foi o que facilitou as gravações. "Parecia muito o clima de uma trupe de teatro". Lobianco também diz que tem total liberdade para escrever para o programa da Casé. "É minha segunda casa".
Politicamente correto
Piadas com a cultura chinesa é o que não faltam em "Made in China". Em alguns dos diálogos Casé confunde Buda com "bunda" e "puta", diz que chineses comem cachorro e ainda repete várias vezes "Deus me livre ser estrangeiro". Mas isso tudo "é natural", afirma Casé. "É a mesma coisa quando uma criança te chama de feia ou boba. É algo tão infantil, tão de brincadeira de quem está se estranhando, de quem está anos naquele lugar e alguém está invadindo a sua praia", diz a atriz.
Nas cenas protagonizadas pelo elenco de atores chineses, o mandarim não é traduzido, com "o objetivo de causar mais estranhamento", diz Ciavatta. Contudo, ele diz que a proposta do filme é mostrar que os brasileiros precisam saber conviver com os chineses assim como faz com os outros imigrantes. "Você precisa do estereótipo para fazer comédia. O riso tem que vir assim. Não tem como fugir disso", afirma o diretor.
Juliana também defende o humor de "Made in China. "O que faz as pessoas rirem é a identificação. Se a gente quisesse ser muito politicamente correto, não teria o humor, e é claro que o filme traz a mensagem de que no primeiro momento essa estranheza existe".
A atriz Juliana Alves, que também é rainha de bateria da Unidos da Tijuca, conta que Luis Lobianco virou seu melhor amigo após as filmagens. Para o humorista do canal "Porta dos fundos" e roteirista do "Esquenta!", a harmonia no set foi o que facilitou as gravações. "Parecia muito o clima de uma trupe de teatro". Lobianco também diz que tem total liberdade para escrever para o programa da Casé. "É minha segunda casa".
Politicamente correto
Piadas com a cultura chinesa é o que não faltam em "Made in China". Em alguns dos diálogos Casé confunde Buda com "bunda" e "puta", diz que chineses comem cachorro e ainda repete várias vezes "Deus me livre ser estrangeiro". Mas isso tudo "é natural", afirma Casé. "É a mesma coisa quando uma criança te chama de feia ou boba. É algo tão infantil, tão de brincadeira de quem está se estranhando, de quem está anos naquele lugar e alguém está invadindo a sua praia", diz a atriz.
Nas cenas protagonizadas pelo elenco de atores chineses, o mandarim não é traduzido, com "o objetivo de causar mais estranhamento", diz Ciavatta. Contudo, ele diz que a proposta do filme é mostrar que os brasileiros precisam saber conviver com os chineses assim como faz com os outros imigrantes. "Você precisa do estereótipo para fazer comédia. O riso tem que vir assim. Não tem como fugir disso", afirma o diretor.
Juliana também defende o humor de "Made in China. "O que faz as pessoas rirem é a identificação. Se a gente quisesse ser muito politicamente correto, não teria o humor, e é claro que o filme traz a mensagem de que no primeiro momento essa estranheza existe".
Lobianco diz que eles foram "politicamente incorretos, mas com bom senso". "O politicamente correto é um termo inventado no meio artístico.
Na rua não tem politicamente correto."
Luis Lobianco, Juliana Alves, Regina Casé e Xande de Pilares no set de 'Made in China' (Foto: Divulgação)
O diretor Estevão Ciavatta com o elenco chinês do filme 'Made in China' (Foto: Divulgação)
AUTOR: G1/SP
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