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quinta-feira, 23 de abril de 2015

MORRE AOS 65 ANOS O DIRETOR ROBERTO TALMA

Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 65 anos, o diretor da TV Globo Roberto Talma. Ele estava internado desde março no Hospital Samaritano, em Botafogo. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.

Desde 2002, Talma teve mais de uma internação por conta de infarto. A mais recente foi em 2012, quando se submeteu a uma angioplastia. O diretor deixa um filho, Rafael Talma, de seu casamento com a atriz Maria Zilda Bethlem.

O jornalista Luís Erlanger e a cantora Preta Gil foram alguns dos que lamentaram a morte de Talma nas redes sociais.

Roberto Talma Vieira nasceu no dia 29 de abril de 1949, em São Paulo. Sua família era proprietária de um circo no interior do estado. A mãe era bailarina e o pai trabalhou na televisão e foi coordenador de programação da TV Rio. Começou a carreira profissional aos nove anos, na TV Record paulista, integrando um grupo de sapateado que se apresentava no programa "A grande gincana Kibon". Naquela emissora, conheceu o diretor Nilton Travesso, com quem trabalharia, anos depois, na Globo, na edição dos primeiros videoclipes do "Fantástico".

No início da década de 1960, mudou-se com a família para o Rio, onde conheceu Walter Clark, diretor da TV Rio. Por intermédio do executivo, trabalhou durante algum tempo na antiga emissora, passando também pela Excelsior e pela Tupi, até ser contratado pela Globo, em 1969.

Talma começou como operador de videoteipe, participando do núcleo de jornalismo da emissora, em telejornais como o "Jornal Nacional", o "Jornal Hoje" e o "Jornal da Globo". Também fez parte da primeira equipe do "Fantástico", em 1973, e editou programas como o "Globo repórter" e, na linha de shows, o "Globo de ouro".

Ainda no início da década de 1970, foi transferido para o núcleo de dramaturgia, onde passou a editar e a trabalhar com o diretor Daniel Filho. Em 1972 deixou a emissora por seis meses para trabalhar na TV Tupi, em São Paulo. Seu retorno se deu na novela Selva de Pedra (1972), de Janete Clair, dirigida por Walter Avancini. A parceria entre os dois duraria oito anos, e Talma atuaria como editor, assistente de direção e codiretor.

Nesta época, Roberto Talma também codirigiu novelas com Paulo Ubiratan. Em 1975, foi convocado por Walter Avancini para ser o diretor principal de "O grito", de Jorge Andrade.

Em 1976, logo depois de dirigir "Saramandaia", de Dias Gomes, voltou a deixar a Globo, para voltar para a Tupi. Durante 11 meses dividiu com Gilberto Motta a direção do programa São Paulo, Túmulo do Samba (1977), espécie de documentário musical escrito por José Ramos Tinhorão, sob a supervisão de Maurício Sherman. O retorno à Globo o levou a ser diretor de shows no "Fantástico", ficando responsável pela produção e direção dos clipes musicais semanalmente apresentados no programa.

No final dos anos 1970, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde dirigiu o programa Rosa e Azul, com Débora Duarte e Antônio Marcos. Seis meses depois, convocado por Walter Avancini para dirigir a novela "Pai herói" (1979), de Janete Clair, e "Água viva" (1980), de Gilberto Braga, voltou à Globo. Em ambas ocasiões trabalhou ao lado de Paulo Ubiratan, com quem dividiria a direção de várias novelas de grande sucesso na década de 1980, como "Coração alado" (1980), de Janete Clair; "Baila Comigo" (1981), de Manoel Carlos; e "Jogo da Vida" (1981), de Silvio de Abreu.

Roberto Talma e Paulo Ubiratan também foram os responsáveis pela preparação de dois novos diretores da Globo, Guel Arraes e Jorge Fernando, que trabalharam como seus assistentes em novelas como "Sétimo sentido" (1982), de Janete Clair, e "Sol de verão" (1982), de Manoel Carlos.

Em 1982, trabalhou novamente na TV Bandeirantes, onde foi produtor de tramas como "Campeão" (1982), de Jaime Camargo e Marcos Caruso; e Braço de Ferro (1983), de Marcos Caruso. Voltou para a Globo, em seguida, assumindo o cargo de diretor executivo da Central Globo de Produção. Foi responsável pela criação de seriados como "Armação ilimitada" (1985) e "Tarcísio & Glória" (1989) e das minisséries "Anos dourados" (1986), de Gilberto Braga; Sampa (1989), de Gianfrancesco Guarnieri; "Boca do lixo" (1990), de Silvio de Abreu; e "O sorriso do lagarto" (1991), de Walther Negrão e Geraldo Carneiro.

Como diretor executivo, cuidou de novelas como "Brega & chique" (1987) e "Que rei sou eu?" (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes; "Rainha da sucata" (1990), de Silvio de Abreu; e "De corpo e alma" (1992), de Gloria Perez. Na década de 1990, foi responsável por diversos Casos Especiais e episódios do interativo "Você decide" (1992), além do humorístico "Casseta e Planeta, urgente!" (1994) e da criação do seriado infanto-juvenil "Malhação" (1995).

Em 1992, dirigiu a novela "Perigosas Peruas", de Carlos Lombardi, na qual também atuou, pela primeira vez, como diretor artístico. No ano seguinte, desempenharia essa função na novela "Renascer", de Benedito Ruy Barbosa.

Roberto Talma deixou a Globo em 1995 para se dedicar a projetos pessoais, que incluíam a criação de uma produtora independente. Voltou quatro anos depois, quando assumiu o núcleo de programas infantis da Central Globo de Produção. Cuidou de atrações como "Gente inocente" (1999), "Flora encantada" (1999), "Bambuluá" (2000) e a segunda versão do "Sítio do picapau amarelo" (2001). Sob sua responsabilidade também estiveram diversos programas de outras linhas da emissora, como o "Domingão do Faustão", o "Fantástico" e o programa Linha Direta, criado em 1999.

A partir de meados da década de 1980, Roberto Talma passou a dirigir inúmeras atrações especiais da linha de shows da Globo. Comandou o programa em homenagem aos 60 anos do maestro Tom Jobim, Antonio, o Brasileiro (1987), que recebeu o Grande Prêmio na 30ª edição do Festival Internacional do Filme e Televisão de Nova York.


Em outubro de 2002, o diretor teve um infarto e foi internado às pressas em uma clínica de Botafogo, no Rio de Janeiro. Não ficou muito tempo afastado da televisão. Menos de dois meses depois, assinava a direção-geral do especial de fim de ano com o cantor Roberto Carlos. No teatro, em 2006, dirigiu as atrizes Maitê Proença e Clarice Derziê na peça "Achadas e perdidas", baseada no livro "Os ossos e a escritura", da própria Maitê Proença.

Na Globo, em 2007, o núcleo de produção do diretor Roberto Talma foi responsável por dois programas inicialmente concebidos como especiais de fim de ano, mas que, em seguida, entraram na grade de programação da emissora: Faça Sua História, escrito por João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro, e o sitcom Guerra & Paz, de Carlos Lombardi. Entre outros programas de responsabilidade do núcleo dirigido por Roberto Talma nos últimos anos, estiveram as novelas "Negócio da China" (2008), "Vida alheia" (2010), o remake de "O astro" (2011), "Aquele beijo" (2011). Em 2011, Roberto Talma foi o diretor-geral da microssérie "Amor em 4 atos", com quatro episódios inspirados em canções de Chico Buarque. No mesmo ano, assinou, junto com Rafael Dragaud, o roteiro e a direção do especial Ivete, Gil e Caetano.

Em 2012, Roberto Talma assumiu a direção de núcleo da novela "Gabriela". O remake, exibido às 23 horas e baseado no livro "Gabriela cravo e canela", homenageou o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado. Em 2013, Roberto Talma produziu o filme "Dores de Amores", com direção de Raphael Vieira.

AUTOR: Globo

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