No capítulo, Henutmire (Vera Zimmermann) morreu nos braços do filho de criação, Moisés. Na semana passada, a princesa havia deixado o palácio do irmão Ramsés (Sergio Marone) depois que ele permitiu que a vilã Yunet (Adriana Garambone) voltasse a viver no local. Decidida a não ficar no mesmo lugar que a malvada, ela armou um plano para escapar do palácio com Moisés, mas foi descoberto pelos capangas de Ramsés, que impediu sua fuga e a mandou para a prisão. No cárcere, a princesa ficou fraca e foi impedida de se alimentar, graças a Yunet, que ordenou que a comida dela não fosse servida.
Nos capítulos seguintes, ela conseguiu fugir da prisão e se escondeu na casa de Joquebede (Denise Del Vecchio), mãe de sangue de Moisés, mas ainda estava com a saúde abalada. Nesta quinta-feira, ela não resistiu e morreu, depois de se despedir do amado, Hur (Floriano Peixoto), de Joquebede e do filho de criação, a quem disse suas últimas palavras ("Então, shalom, meu filho. Estou indo encontrar com Ele"). Ainda que tenha sido um marco, a morte da princesa foi esticada além do necessário, tomando o episódio inteiro. Antes e depois das sequências com Henutmire, a novela exibiu apenas alguns diálogos bobos e longos, sem muita função dramática.
Leila (Juliana Didone) contou ao amigo Gahijii (Fernando Sampaio) que ia deixar o palácio de Ramsés para lutar pela liberdade dos outros hebreus. O cozinheiro, emocionado, lamentou a decisão e os dois passaram metade de um bloco lembrando o passado e se abraçando enquanto choravam.
Ciente de que estava prestes a morrer, Henutmire conversou com Hur, Joquebede e Moisés. Cada um dos diálogos durou longos minutos. Teve de tudo: juras de amor entre a princesa e Hur, lembranças de quando Joquebede teve que jogar Moisés no rio para salvá-lo da morte pelas mãos do antigo faraó e Henutmire encontrou o menino, adotando-o, e conversas sobre o além-vida.
Henutmire: “Os hebreus não acreditam no mundo dos mortos?” Moisés: "Não." Henutmire: “E o que acontece com quem parte deste mundo?” Moisés: “Vai para junto de Deus, minha mãe. Descansa em paz.”
Após a morte de Henutmire, Moisés decidiu levar o corpo da mãe até o palácio de Ramsés, para mostrar que ele era responsável pela partida da própria irmã. O espectador, então, foi obrigado a ver cada passo de Moisés carregando a princesa da casa de Joquebede até a casa de Ramsés, atravessando a cidade e entrando no palácio. A força do rapaz, aliás, foi admirável. Haja braço para carregar a mulher por tanto tempo.
Nos momentos finais da tensão, quando Moisés entrou no palácio e foi em direção a Ramsés, a ação também foi esticada – dessa vez usando um recurso técnico, o slow motion. O enviado de Deus foi lentamente até o rei, tal qual uma fera em direção a sua presa em programas de vida selvagem exibidos aos montes na TV paga.
Enquanto Moisés fazia sua lenta entrega a Ramsés, os outros personagens, Joquebede, Hur, Miriã (Larissa Maciel) e Leila, que tinham ido com o rapaz até o palácio, ficaram do lado de fora aguardando seu retorno. Para alongar a sequência, a câmera ia e voltava para os quatro que ficaram no portão, mesmo que eles estivessem fazendo... absolutamente nada.
AUTOR: Veja
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