Minha vida sempre foi corrida, sempre foi um ir e vir de lá pra cá. Já me adaptei a essa situação de viver como nômade. Só preciso ter gente competente ao meu lado, e isso eu tenho, para conseguir cumprir essa logística”, contou ela que deve ficar boa parte do mês de outubro no Brasil – por conta de compromissos profissionais -, e longe dos filhos, que ficaram nos Estados Unidos.
“Meu trabalho tem isso. Às vezes, fico mais tempo lá com a família e longe do trabalho aqui. E, às vezes, fico mais tempo com o trabalho, mas longe da família”, disse ela, momentos antes de experimentar o figurino que vai usar na final da escolha do samba na Mocidade, no sábado, 17.
O figurino, aliás, é um dos temas mais comentados quando se trata de Claudia Leitte. O que ela usa, o que muda no corte de cabelo e até no carnaval. Nem sempre de forma positiva, mas, aos 35 anos, ela diz que aprendeu a lidar com isso.
No outro dia falei com uma amiga, Denise, e ela contou que foi ao salão, e que estavam pedindo uma franja igual a minha. Que já tinha ouvido falar do meu cabelo na rua, no escritório. Acho positivo fazer parte da vida das pessoas desse jeito. Eu dito moda. É claro que tem as críticas negativas também. Quando eu era menina, me incomodava mais com isso. Mas agora sou uma mulher, e entendo que não é pessoal, que é uma parcela muito pequena que me criticam. Eu me ligo nos meus fãs, nas pessoas que me amam, é isso que me norteia. Não me ligo no tamanho da onda, vejo o que vem depois, à frente”, diz.
No embalo de grandes ondas, ela ganhou um perfil elogioso no site da MTV americana, prepara o carnaval de 2016 com seu bloco Largadinho e diz que a carreira internacional é uma consequência natural do seu trabalho.
“Recebi uma proposta bacana, ousada e fui atrás. Não vejo como carreira internacional, vejo tudo como a minha carreira. Sempre gostei de cantar em outros estilos e idiomas”, conta ela.
Perguntada se imaginava chegar tão longe, Claudia faz um paralelo entre o começo de sua carreira e o atual momento. “Sou muito feliz fazendo o que faço. Ainda tenho a alegria da menina de 3 anos, que subia em cima de mesa para fingir que estava cantando para uma plateia. É o que eu sei fazer. Deus me deu muito mais do que imaginei, e sei que é o povo que faz o show acontecer. Estou muito mais forte agora”, afirma.
AUTOR: EGO
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