Na Expoagro, apenas o pagamento do cachê de Zeca Pagodinho custou R$ 170 mil/DIVULGAÇÃO
O cantor Zeca Pagodinho foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal a três anos de prisão, em regime aberto, por suspeita de fraude em contratos de shows na 15ª Expoagro e no aniversário de Brasília, ambas realizadas em 2008.
A conclusão do Ministério Público é que houve superfaturamento nas contratações dos dois shows pela extinta Empresa Brasiliense de Turismo (Brasiliatur).
Na Expoagro, apenas o pagamento do cachê de Zeca Pagodinho custou R$ 170 mil, enquanto que em apresentações realizadas meses antes foram gastos R$ 200 mil com cachê e outros serviços.
No show do aniversário de Brasília, foi pago o valor de R$ 120 mil por 45 minutos de apresentação. Quantia semelhante foi paga para uma apresentação de uma hora e meia.
A decisão do TJ saiu no dia 19 de novembro e cabe recurso. A pena, segundo informa o Ministério Público, foi convertida em prestação de serviços à comunidade e multa a ser definida pela Justiça.
Além do cantor, foram condenadas outras quatro pessoas: Aldeyr do Carmos Cantuares, representante da empresa Star Comércio, Locação e Serviços Gerais Ltda.; além do artista César Augusto Gonçalves, Ivan Valadares de Castro e Luiz Bandeira da Rocha Filho, ex-ocupantes de cargos em comissão na Brasiliatur.
Os shows foram contratados por inexigibilidade de licitação. Conforme a Lei 8.666/93, obras ou serviços somente poderão ser contratados quando houver um orçamento detalhado que comprove a composição de todos os custos, inclusive nos casos de inexigibilidade.
De acordo com informações do Na Telinha, do Uol, a assessoria de imprensa do cantor confirma que o pagodeiro foi notificado da condenação e que deve se pronunciar em breve sobre o ocorrido.
AUTOR: O POVO
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