O mineiro, nascido da cidade de Sete Lagoas, foi o último a entrar no grupo - do qual já faziam parte Renato Aragão, o Didi; Manfried Santana, o Dedé; e Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum – morto em 1994, por conta de um transplante de coração mal sucedido.
Renato Aragão, que foi o responsável pela ida de Zacarias para o grupo, falou sobre o ex-colega de palco. "A alegria, o riso e o carisma do Zacarias permanecem vivos na memória de todos nós, púbico, fãs, amigos e companheiros”, disse.
Além de Renato, Dedé também relembrou o colega humorista: “Zacarias foi uma peça muito importante nos ‘Trapalhões’. Sempre disse que ele era o grande ator do grupo. Ele criou um tipo e conseguiu mantê-lo até o fim”, declarou, lembrando que Zacarias era uma pessoas tranquila e que evitava conflitos. “Era muito querido por nós. Zacarias foi uma pessoa apaziguadora, que acalmava nossas birras. Foi meu amigo e era o grande irmão de todos nós”, completou Dedé.
De Minas para o Brasil
Antes de ganhar fama com a carreira de comediante, Zacarias foi vendedor de sapatos e bancário. Neto de imigrantes italianos, ainda jovem se mudou para Belo Horizonte, onde começou a trabalhar na Rádio Inconfidência. Depois transferiu-se para a TV Itacolomi, onde participou de programas como "Tribunal de Calouros".
Já no Rio de Janeiro, se destacou em programas como "Times Square; "Vovó De Vilhe" e "Show Riso", da extinta TV Excelsior. Foi também ator de comédias teatrais e comerciais. Em 1970 ganhou o prêmio de ator revelação com a peça “A Dama do Camarote”.
Em 1974 integrou-se aos Trapalhões, participando de inúmeros programas de TV e filmes para o cinema. Em 1990 fez seu último longa-metragem: "Uma Escola Atrapalhada".
Zacarias foi casado durante 17 anos com a atriz Selma Lopes e deixou uma filha (que na verdade era filha de Selma e foi registrada por ele) e três netos.
De acordo com o informações do Memória Globo, na época da morte de Zacarias Renato Aragão chegou a cogitar o fim do grupo. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura de "Os Trapalhões" precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do comediante.
De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção de Wilton Franco e supervisão de criação de Chico Anysio, passou a ser dividido em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados, como Jorge Lafond e Tião Macalé. A segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel.
AUTOR: Ego
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