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sábado, 14 de maio de 2016

ARY FONTOURA: "VIVO O MOMENTO, CAIXÃO NÃO TEM GAVETA!"

O ator Ary Fontoura, de 83 anos, no ar como o preguiçoso caipira Quinzinho de Êta Mundo Bom!, responde perguntas dos leitores de QUEM e fala sobre vida pessoal e política

Por Patrick Monteiro 

Ary Fontoura, aos 83 anos, é um homem firme em suas convicções. 

Consciente de sua trajetória de sucesso, o ator responde ao repórter Patrick Monteiro as perguntas enviadas pelos leitores de QUEM por meio das redes sociais.

“Nunca fui um galã e nem lamento por isso”, diz Ary, com mais de cinco décadas de Globo, atualmente no ar como o preguiçoso caipira Quinzinho de Êta Mundo Bom!, novela das 6.
Durante este bate-papo realizado nos Estúdios Globo, no intervalo das gravações, a fala descontraída do artista muda quando o assunto é política. 

Publicamente contrário ao governo eleito em 2014, Ary reitera os argumentos usados em uma carta endereçada à presidente Dilma Rousseff pedindo sua “renúncia ao PT”. Diz ele: 

“O país é do povo. A democracia é do povo, pelo povo, para o povo. Não de alguns”. 

Sem filhos, o ator explica como vê a educação hoje em dia.

“Você cria seu filho no algodão (com todo cuidado) e solta para a rua. 

E aí sente a diferença dos outros pais, que não fizeram o mesmo”, critica.
Você já recusou algum papel e se arrependeu depois?
Sônia Mendes, via rede social 

Não propriamente recusa. Fui convidado para fazer o filme Dona Flor e seus Dois Maridos (1976). Seríamos José Wilker, Sonia Braga e eu. Só que o pessoal demorou muito para fechar... Mas meu amigo Mauro Mendonça fez muito bem.

Onde surgiu a paixão por ser ator?
André Felipe, Pinhalzinho (SP)

Quando criança já sentia umas manifestações estranhas. Ia à missa e voltava imitando o padre. Tinha essa percepção de interpretar, de bancar o engraçadinho. Eu devia ser um menino chato (risos).

Já trabalhou com desafetos?
Renata Pereira, São Paulo (SP) 

Felizmente isso nunca aconteceu – ou nunca fiquei sabendo. Seria profundamente desagradável trabalhar com uma pessoa que eu não gostasse. Acho que sou um felizardo por não constar na minha vida esse termo “desafeto”.

Em que você se parece com o Quinzinho?
Mariano Coimbra, Mossóro (RN)

Tenho o humor do meu personagem: o deboche, o gostar de brincar. Uma certa ironia na fala, de achar meu trabalho maravilhoso e me divertir com ele. O personagem é um sujeito covarde diante da vida, preguiçoso. São coisas que não me dizem respeito. Mas carrego comigo o humor...

Por que nunca quis ter filhos?
Carla Salgueiro, Campinas (SP) 

Não tive, mas se tivesse responderia que ter filhos, na situação atual, é um problema sério. A educação não se processa como deveria. Você cria seu filho no algodão (com todo cuidado) e solta para a rua. E sente a diferença dos outros pais, que não fizeram o mesmo. Se eu tivesse que ser pai, não gostaria.

Muitos atores mais velhos reclamam da falta de papéis. Preocupa-se com isso?
Janaina Vicente, Poços de Caldas (MG) 

Tenho contratos ininterruptos com a TV Globo desde que ela foi inaugurada. Jamais saí daqui. Nunca fui um galã e nem lamento por isso, mas sempre tive meu trabalho regido pelos anti-heróis. São papéis que muitas pessoas deixam de fazer por não terem a simpatia do público. Não parei de trabalhar. Estou precisando até de férias...

Em 2014, você escreveu à presidente Dilma Rousseff pedindo para que ela, entre outras coisas, “renunciasse ao PT”. O que acha do processo de impeachment em curso?
Martins Oliva, Pelotas (RS)

Se existe alguma coisa sob dúvida sobre essa distinta senhora, que seja resolvida através dos representantes do povo. Os parlamentares estão aí para trabalhar para nós. Acredito que, se ela tivesse seguido a minha carta, a situação seria outra. Tive uma premonição e ela não quis dar atenção. O país é do povo. A democracia é do povo, pelo povo, para o povo. Não de alguns.
Lembro de você interpretando o pão duroSeu Nono em Amor com Amor se Paga (1984), Como é sua relação com dinheiro? 
José Reis, Cabo Frio (RJ) 

Minha relação é, infelizmente, aberta (risos). De modo geral, vivo o momento: caixão não tem gaveta. Não sou apegado ao dinheiro. E isso interfere demais nas questões financeiras. Mas estou aprendendo a me controlar...

Qual foi a decisão mais acertada da sua vida ?
Carlo Oliveira, Itúi (SP)

Ter largado o curso de direito e ter entrado definitivamente no teatro, na televisão e no cinema.

Você coleciona alguma coisa?
JMaria de Souza, Barreirinhas (MA) 

Tenho uma coleção imensa de DVDs. Alguns bons, outros ruins (risos). Resolvi colecionar desde o primeiro dia que entrei em um cinema, aos 10 anos de idade, para ver Romeu e Julieta. Era com a Norma Shearer e Leslie Howard. Fui comprando títulos. E ainda faltam alguns...

AUTOR: QUEM

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