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domingo, 12 de janeiro de 2025

RENATO ARAGÃO NA VIRADA PARA OS 90 ANOS, COMEMORA VIDA EM GRANDE ESTILO; ¨FELIZ E SATISFEITO¨

 

O eterno "Didi" reúne a família para comemorar a chegada dos 90 anos. 
Foto: Reprodução/Redes sociais

Renato Aragão, cearense ícone do humor brasileiro, comemora seus 90 anos em grande estilo, com celebrações que já iniciam na véspera do aniversário, em 13 de janeiro. Os segredos da vitalidade, segundo o artista, são "beber muita água, estar sempre feliz com os amigos e fazer ginástica".

As comemorações deste domingo (12) começaram com uma missa de ação de graças no Cristo Redentor, reunindo familiares e amigos próximos. Após a cerimônia, o grupo seguiu para um brunch em sua residência no Rio de Janeiro. 

Animado, Renato celebra sua trajetória e a chegada de seu primeiro bisneto, Otto, neto de Duda Aragão. "Quero ser bisavô, trisavô, tataravô... Todos os 'tás'", brinca o humorista, que tem cinco filhos. Ele garante que, mesmo que pudesse, não mudaria nada em sua história.

Como parte das homenagens, a TV Globo exibirá na quarta-feira (15) um episódio especial do programa "Tributo" em sua homenagem, logo após o "BBB 25".

Sobre o envelhecimento, o eterno Didi revela uma visão positiva e despreocupada. "Sei que me sinto muito feliz, satisfeito e pronto para completar mais 90 anos", afirma.

FONTE: DN

quarta-feira, 5 de maio de 2021

MORRE PAULO GUSTAVO DE COVID-19, VELÓRIO SERÁ NO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

 
Paulo Gustavo faleceu aos 42 anos por complicações da Covid-19 Foto: Reprodução/Instagram

O corpo do ator Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, será velado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O pedido foi feito pela família do artista e atendido pelo governo do Rio, segundo informações do colunista Ancelmo Gois do jornal O Globo.

O velório será privativo aos familiares, seguindo os protocolos necessários por conta da pandemia do coronavírus.

Em comunicado da família e equipe médica do artista, a confirmação do falecimento se deu após relatórios recorrentes apontando quadro grave durante tratamento da doença.Conforme nota, a morte do carioca ocorreu às 21h12. 

No domingo, a equipe médica relatou uma embolia gasosa disseminada no ator, que causou insuficiência cardíaca e lesões cerebrais.

MELHORA ANTES DE EXAMES

Paulo Gustavo foi internado ainda no dia 13 de março, em um hospital particular da Zona Sul no Rio de Janeiro, após testar positivo para o vírus. De início, as respostas aos cuidados médicos transcorriam bem, mas o artista precisou ser intubado para recorrer à ventilação mecânica.

Antes das informações sobre a piora na saúde, Paulo Gustavo chegou a interagir com o marido, o dermatologista Thales Bretas. O casal tem dois filhos, os pequenos Romeu e Gael. 

Desde o anúncio da internação do ator, Bretas utiliza as redes sociais para pedir orações de fãs e seguidores, além de utilizar os perfis que possui como canais de atualização sobre o tratamento do artista.

FONTE: DN

segunda-feira, 15 de março de 2021

NO RIO DE JANEIRO, HUMORISTA PAULO GUSTAVO É INTERNADO COM COVID-19

 
Paulo Gustavo (Foto: DIVULGAÇÃO)

O ator e humorista Paulo Gustavo foi internado no último sábado, 13, em um hospital do Rio de Janeiro com um quadro de Covid-19. Segundo o portal G1, a assessoria do artista confirmou a internação.

A decisão aconteceu após orientação médica para fazer um melhor acompanhamento do caso. De acordo com a equipe, o artista agradeceu as mensagens de recuperação dos fãs. O estado de saúde e onde o ator está internado não foram divulgados.

No fim de semana, o artista usou as redes sociais para se declarar para o marido, pelo aniversário do médico. "Vou dizer ao vivo e aqui fica sendo apenas um post pra dizer pro Brasil inteiro que eu sou loucamente apaixonado por vc!", escreveu junto de uma foto do casal. 

Ele também vinha usando as redes para cobrar o andamento da vacinação, além de criticar aglomerações. "Se liga na aglomeração gente! Sair de casa apenas quem precisa TRABALHAR!", disse em publicação alguns dias atrás.

FONTE: O POVO

domingo, 21 de fevereiro de 2021

EM SÃO PAULO, HUMORISTA CARLOS ALBERTO DE NÓBREGA É INTERNADO COM COVID-19

 

Humorista Carlos Alberto de Nóbrega no hospital Sírio Libanês, na Zona Sul de São Paulo, neste domingo (21) Foto: Reprodução/Instagram

O humorista Carlos Alberto de Nóbrega, de 84 anos, foi internado com Covid-19 neste sábado (20) no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

Em publicação nas redes sociais, o apresentador do programa "A Praça é Nossa" disse que não sente dores nem mal-estar.

"Meus queridos e fiéis amigos: estou ótimo. Já comecei o tratamento, estou sem dor, mal estar, nada. Pude até ir no quarto da Renata, que está bem melhor, sem ter mais dores", disse o humorista na publicação.

 Conhecido pelo programa "A Praça É Nossa", Carlos Alberto ainda deixou mensagem de amor para a companheira em rede social Foto: Reprodução/ Instagram

Sua esposa, Renata Domingues de Nóbrega, foi internada no mesmo hospital na quinta-feira (18). Renata Domingues De Nóbrega é médica e disse que teve dores no corpo e febre e, por isso, procurou o hospital. Em vídeo publicado neste domingo (21), ela alertou para a gravidade da doença.

O filho caçula do humorista, João Victor, está em isolamento em casa e "não sente rigorosamente nada", segundo o pai.

FONTE: G1

domingo, 12 de janeiro de 2020

AMANHÃ 13-01, RENATO ARAGÃO COMPLETA 85 ANOS, COM LEGADO ÚNICO NA ÁREA DO ENTRETENIMENTO NACIONAL

Humorista cearense, nascido em Sobral, Renato Aragão completa 85 anos de vida amanhã (13) FOTO: TV GLOBO/ MATHEUS CABRAL

A data do nascimento foi decisiva no batismo. O caçula entre os oito filhos de Paulo Ximenes Aragão e Dinorá Lins chegava ao mundo num 13 de janeiro. O dia alui diretamente às celebrações de Santo Antônio, entidade casamenteira dos católicos. Porém, no caso de Antônio Renato Aragão a premissa era oferecer proteção.

O menino sobralense, de pais influentes nas letras (Ximenes era escritor e Dinorá professora) hoje é um senhor comemorando 85 anos de vida. As facetas foram inúmeras. Advogado, ator, roteirista, produtor, cineasta, escritor, empresário, embaixador, cantor, palhaço.

No correr das décadas encorpou diferentes tipos na TV, cinema e quadrinhos. Foi o vagabundo Bonga, O Maluco, Severina, Soldado 49, Aparício, Ananias e até Renato. Nenhum deles é tão celebrado quanto Didi Mocó Sonrizep Colesterol Novalgino Mufumbbo, o Didi.

Para o público, por vezes, a fronteira entre criador e criatura é das mais frágeis. Separar as personas é exercício árduo. Na esfera da ficção conhecemos o cearense magrelo, mulherengo, safo, pobre, malandro, mas de coração bom. Um herói para crianças de todos os cantos do País.

A vida real nos conta outra história. Nela solidificou-se a presença do empresário sério e obstinado, do homem avesso a badalações e de um artista criticado pelas decisões ou tratamentos destinados a colaboradores de longa data. São auras conflitantes, tal qual a convivência entre Dr Jekyll e Mr Hyde, ambas criaturas imaginadas por Robert Louis Stevenson (1850-1894) no romance "O Médico e o Monstro" (1886).

Coincidência, a narrativa criada pelo autor escocês foi referência para "O Incrível Monstro Trapalhão" (1981). O amor à literatura é uma das caras de Renato. Além de Stevenson, Charles Dickens (1812-1870), LaFontaine (1621-1695), Pasternak (1890-1960), entre outros imortais orbitam a mente do comediante. Acrescente aí doses generosas de Oscarito (1906-1970) e Charlie Chaplin (1889-1977).

Na companhia de Manfried Sant'Anna, Antônio Carlos Bernardes (1941-1994) e Mauro Faccio Gonçalves (1934-1990) liderou um fenômeno inigualável de audiência. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias são as peças principais do xadrez denominado Os Trapalhões.

"Éramos palhaços. Eu era, posso dizer assim, o grande trabalhador dele, mas ele também trabalhava dia e noite sem parar e tinha uma confiança em mim", recorda Dedé Santana, o único companheiro da trupe ainda vivo.
"Ele falava, 'Dedé, você vai fazer isso'. Eu dizia, 'poxa, Renato, vou dirigir esse filme trabalhando?'. 'Você vai por que você sabe fazer'. Ele me empurrava nas coisas".
Dedé atribui a Didi as oportunidades que teve na vida, na televisão e no cinema. De origem pobre e vindo do circo, Dedé chegou a dirigir filmes em Los Angeles FOTO: MAURICIO FIDALGO

Daí parte a gratidão de Dedé ao amigo: fez-lhe abraçar oportunidades. "Sou muito agradecido a esse cearense maravilhoso por tudo que ele fez. Quando me vi em Los Angeles dirigindo filme, pensei, 'poxa, um garotinho de família pobre, de um cirquinho furado, estudando dois meses em cada cidade. Como é possível dirigir um filme nos Estados Unidos?'. Justiça seja feita, eu devo ao Renato Aragão".

Vídeo Alegre

O sonho do estrelato despertou na Capital cearense. Após a rápida passagem pelo Exército, no qual sobreviveu à queda de um avião, Renato Aragão parecia seguir um roteiro comum aos jovens daquele tempo.

"No início dos anos 1960, eu era um estudante de Direito em fim de curso na Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, um funcionário do Banco do Nordeste com uma carreira promissora e, da noite para o dia, ao saber de um concurso para redatores na recém-inaugurada TV Ceará, resolvi que queria fazer televisão", detalha no texto de apresentação da biografia "Renato Aragão: Do Ceará para o coração do Brasil" (2017), escrita pelo jornalista Rodrigo Fonseca.

A escolha decisiva do sobralense acompanhava um desejo particular.

"Fiz uma prova, passei e não apenas fui escrever como dar a cara no ar. E isso com o sonho de um dia fazer cinema. Tinha acabado de casar, em pouco tempo fui pai e mal fazia ideia de como dar conta de tantos afazeres de uma só vez. Mas dei", compartilha.

A TV Ceará, canal 2, empreendimento dos "Diários Associados" surgia em solo cearense. Os primeiros anos da empreitada (entre 1960 e 1966) são deliciosamente debulhados no livro "A Televisão no Ceará - Consumo, Lazer e Indústria Cultural", do pesquisador cearense Gilmar de Carvalho. Renato integrava aquele seleto grupo de pioneiros e, há 60 anos, estreava na televisão com o programa "Vídeo alegre".

Já doutor formado, o cearense foi parar no Rio de Janeiro para tomar parte no programa A-E-I-O-Urca. Um dos mais prolíficos palcos de Renato, a sétima arte, tornou-se realidade em 1965. Despontou em "A Pedra do Tesouro", curta produzido por Riva Farias e dirigido por seu irmão, o cinemanovista Roberto Farias (1932-2018).

O jornalista e radialista Joseoly Moreira acompanhou de perto o estabelecimento do comediante no Sudeste. Entre 1968 e 1970, o comunicador com notória habilidade no texto de comédia foi redator das traquinagens de Didi. 

"É o tipo de pessoa introvertida quando não conhece o ambiente. Mas, quando está com os amigos aí é só brincadeira do começo ao fim", detalha em torno da fama de "fechado" do aniversariante.

Boa parte dessa trajetória é contada por Joseoly no livro "Minha Vida, Minha História", lançado em outubro último. A amizade começou na TV Ceará e, quando Renato partiu para o Rio de Janeiro, surgiu o convite.

"Era muito divertido. Fiz algumas viagens com os Trapalhões. Eram muito solicitados. O empresário (cita Élcio Spanier Oliveira) já não tinha espaço para marcar no mapa os lugares visitados por eles", resgata.

Popularidade

O grupo liderado por Renato conseguiu ser um bem-sucedido produto audiovisual e segue até hoje relevantes no debate midiático. Originários da TV, possuíam narrativas em outras plataformas, como o cinema e as histórias em quadrinhos. Muito desse sucesso também deve-se às expertises individuais de cada integrante. 

Essa é uma das reflexões propostas pelo pesquisador André Carrico, na tese "Os Trapalhões no Reino da Academia: Revista, Rádio e Circo na poética trapalhônica".
Juntos, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, sempre levaram muita alegria a crianças e adultos por meio da televisão e do cinema FOTO: LUCIO MARREIRO

"Por meio de seus tipos fixos, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, soubemos e sabemos acerca das estratégias cômicas dos artistas de circo, do humorismo radiofônico e do teatro de revista. A obra trapalhônica, dessa forma, valorizou, atualizou e perpetuou o repertório cênico e os valores dessas três escolas, ao combinar seus procedimentos cômicos. 

Transmitidos de maneira não metodológica por gerações de artistas, esses valores foram atualizados pela heterogeneidade dos tipos d'Os Trapalhões, oriundos de quatro diferentes regiões periféricas do País. E traduziram-se numa visão particular e muito brasileira de comédia", aponta o estudo.

Outra reflexão de fôlego é "Os trapalhões e a comunicação midiática:a concepção de uma narrativa transmídia Made in Brazil", de Rafael José Bona. A tese investiga as marcas do quarteto em outras plataformas midiáticas, especialmente no intervalo compreendido entre os anos de 1987 e 1994.

Além da área acadêmica, outras publicações buscam desvendar a popularidade destes artistas. "As HQs dos Trapalhões" (2017) e "O Cinema dos Trapalhões: Por quem fez e por quem viu" (2016), ambas de Rafael Spacca são exemplos. Por conta das ironias da vida, o autor protagoniza uma disputa pública com Renato Aragão.

Spacca produz o documentário "Trapalhadas Sem Fim" e promete não esconder nada sobre os bastidores do programa "Os Trapalhões". A quantidade de entrevistados é farta,assim como os depoimentos negativos sobre o comportamento do artista cearense. O projeto foi proibido pelo líder Trapalhão.

Renato Aragão chega aos 85 anos envolto em polêmicas. Uma das promessas envolvendo a franquia será a realização de um documentário comandado pelo eterno Didi. Saindo do campo especulativo, um filme obrigatório sobre o grupo é "O Mundo Mágico dos Trapalhões" (1981), até hoje a maior bilheteria entre os documentários brasileiros.

A jornada do quarteto permite a desconstrução de um Brasil do passado, no qual piadas com teor racista, homofóbico e sexista eram aplaudidas.

Entretanto, o tipo de humor engenhado pelo grupo devassou as estruturas de um País cercado de calamidades sociais. Muitas foram as crianças iniciadas nas artes por apenas irem ver um filme dessa trupe. O menino de Sobral, que sonhava em ser estrela de cinema, deve estar satisfeito pelo legado ainda em construção.

AUTOR: DN

sábado, 21 de dezembro de 2019

EM SP, MORRE AOS 83 ANOS A HUMORISTA ZILDA CARDOSO, A 'DONA CATIFUNDA'

Humorista Zilda Cardoso, a Dona Catifunda, morre aos 83 anosReprodução/TV Globo

A humorista Zilda Cardoso, que interpretou a Dona Catifunda em programas como "Escolinha do Professor Raimundo" (Globo) e "A Praça É Nossa" (SBT), morreu hoje, aos 83 anos, em São Paulo.

Segundo o investigador Luiz Carlos Vegi, chamado para realizar a perícia, Zilda teve morte natural e não enfrentava problemas de saúde.

"Fumava três maços de cigarro por dia", comentou à reportagem. "Os familiares estão procurando um médico para atestar óbito", explicou.

Sem parentes próximos, Zilda morava sozinha em um apartamento e recebia a visita de uma cuidadora. 

Todos os dias, almoçava com as amigas e vizinhas em uma churrascaria na alameda Barros. "Adorava comer frango", disse o garçom que a atendeu durante dez anos.

Zilda também trabalhou na "Praça da Alegria", "Praça Brasil", "A Praça É Nossa", "Os Trapalhões" e "Escolinha do Professor Raimundo". Outro papel de destaque foi como Elza, na novela "Meu Bem, Meu Mal".

Vida e obra

A comediante nasceu em São Paulo e estreou sua carreira artística na TV Paulista. Em "Zilda 23 Polegadas", primeiro programa apresentado por ela na TV Paulista, que foi exibido entre 1962 e 1964, Zilda recebia outros humoristas e atrações musicais.

Em 1964, foi chamada por Manuel de Nóbrega para a Praça da Alegria, quando lançou sua personagem mais conhecida, Catifunda, uma moradora de rua debochada que fumava charuto e tinha um sotaque forte paulistano.

Zilda também participou de inúmeros filmes, como "O Lamparina" (1963), "Meu Japão Brasileiro" (1964), "Golias Contra o Homem das Bolinhas" (1969) e "Se Meu Dólar Falasse" (1970). A humorista ainda trabalhou em três novelas da Record: "Quatro Homens Juntos" (1965), "Mãos ao Ar" (1966), "Meu Adorável Mendigo" (1973). No novo formato da Escolinha do Professor Raimundo, a comediante Dani Calabresa interpreta a Dona Catifunda, justamente sua personagem preferida na versão original do humorístico.

"Parece clichê, mas é um presente mesmo. É um sonho fazer parte da Escolinha, e ela era minha personagem preferida. Fiquei muito feliz, porque a assistia muito, brincava de imitar para os meus pais, porque a gente tem esse sotaque, esse 'R' puxado de italiano com caipira misturado. Faço com o maior carinho e respeito", disse Calabresa em entrevista para o Encontro, em 2018.

AUTOR: DN

domingo, 20 de outubro de 2019

ORLANDO DRUMMOND COMPLETA 100 ANOS, O ETERNO "SEU PERU" DA ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO

"Seu Peru" da Escolinha do Professor Raimundo, Orlando Drummond completa 100 anos. (Foto: Divulgação/Gshow)

Orlando Drummond, conhecido pelo papel de "Seu Peru" na Escolinha do Professor Raimundo, completou nesta sexta-feira, 18, 100 anos de idade. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, o ator fez um balanço sobre sua trajetória na televisão e relembrou momentos mágicos de sua carreira.

"Chegar aos 100 anos é uma dádiva de Deus. Eu vivo de alegrias ao lado da minha família e, desta maneira, eu vou comemorar meu aniversário", disse ele.

Mesmo com a idade avançada, Drummond garante que sua vida não parou. Ele tem o costume de ler o jornal diariamente e está sempre disposto a fazer passeios pelo shopping. Além disso, o ator também faz exercícios de fisioterapia três vezes na semana.

Para comemorar o centenário, ele foi convidado pela diretora Cintia de Paula para reviver o personagem no remake do seriado, que irá ao ar no próximo domingo, 20. 


Ele irá contracenar com Marcos Caruso, atual intérprete de "Seu Peru".

Casado desde 1951 com Glória Drummond, de 85 anos, Drummond se declara um eterno apaixonado. Juntos, os dois têm dois filhos, Orlando e Lenita Helena, cinco netos e dois bisnetos."Sou casado com uma mulher mais nova e exigente. Aprendi a ser exigente com ela. É o meu encanto. Somos eternos apaixonados", afirmou a reportagem.

Além do papel de "Seu Peru", Orlando é conhecido por dar voz ao personagem Scooby Doo. Foi um total de 42 anos ininterruptos emprestando sua voz ao cachorro mais famoso da televisão. "Criei a voz de Scooby conforme a imagem que eu via. Eu tinha uma outra força na garganta e hoje não tenho mais. Cem anos não é mole", explicou.

Além de Scooby Doo, Drummond também deu voz ao personagem Alf, da série Alf: O ETeimoso, Popeye e Vingador, do desenho Caverna do Dragão.

Na primeira quinzena deste ano, a trajetória de Orlando será eternizada na biografia "Orlando Drummond - Versão Brasileira". 


Com quase 340 páginas, o livro foi escrito pelo chefe de reportagem da TV Brasil Vitor Gagliardo.

AUTOR: O POVO

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

ATOR PAULO GUSTAVO É CRITICADO POR FILME SEM BEIJO GAY E RESPONDE: "POVO ESTÁ MUITO RAIVOSO"

Com filme sem beijo gay, Paulo Gustavo foi criticado e respondeu: 'Povo está muito raivoso' Foto: Reprodução/Instagram/PauloGustavo

Em “Minha Mãe É uma Peça 3” , há o casamento entre Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Thiago (Lucas Cordeiro), mas o casal não se beija. Paulo Gustavo foi alvo de críticas na internet nesta quinta (12) e fez uma série de vídeos e um post para esclarecer o assunto.

"Deixa eu explicar uma coisa para vocês, eu não retirei a cena do filme, porque simplesmente a cena não existe. Não tem essa cena no filme", afirmou o ator e humorista no Instagram.

"Outra coisa, vocês estão questionando e criticando um filme que vocês não viram. De onde é que vocês estão tirando esses questionamentos? A internet está muito louca, muito doida. O povo está muito raivoso".

Paulo Gustavo conta a relação com sua mãe, Déa Lúcia, desde o primeiro filme da franquia. Na tela, ela vira a engraçada Dona Hermínia. Desta vez não vai ser diferente e o ator falou que fez a cena com a referência do seu casamento com Thales Bretas.

"É uma cena que eu quis fazer, quis lembrar isso que eu vivi que foi muito bonito, inesquecível na minha vida e quis inspirar outras pessoas", explicou.

Casamento de Paulo Gustavo e Thales Bretas influenciou cena de 'Minha Mãe É uma Peça 3' Foto: Reprodução/Instagram/PauloGustavo

Ele também explicou o contexto da cena no filme. "Não é que exista a cena de um casamento, troca de alianças, 'até que a morte os separe' e só não há o beijo", afirmou.

"Esse momento do casamento trata de uma coisa maior: o orgulho que essa mãe sente ao ver o filho seguir o caminho do amor e casando com quem ele ama! Sendo quem ele quer ser!".

'Não sou ativista, militante'

Paulo Gustavo também falou que as pessoas estão "mirando no alvo errado".

"Precisamos sim enfrentar e combater essa era raivosa e preconceituosa! Entendo esses questionamentos, acho legítimo e importante! Mas eu acho que estão mirando no alvo errado! Não sou ativista, militante, mas sou um ser político", afirmou.

O filme está previsto para estrear em dezembro.


AUTOR: G1

domingo, 1 de setembro de 2019

EM TEÓFILO OTONI (MG), HUMORISTA TEM SHOW INTERROMPIDO APÓS CRITICAR GOVERNO BOLSONARO

Gustavo Mendes é conhecido por interpretar Dilma Rousseff na internet(Foto: Divulgação)

O humorista Gustavo Mendes teve o show de stand up interrompido após fazer críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nessa sexta-feira, 30. 

O comediante é conhecido por interpretar a ex-presidente Dilma Rousseff no Youtube. Enquanto fazia críticas à petista, a plateia de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde acontecia o show, não demonstrou incômodo. No entanto, quando Gustavo começou a falar do atual presidente, diversos espectadores levantaram e chegaram a pedir o dinheiro de volta.

A Polícia Militar de Teófilo Otoni foi acionada por algumas pessoas da plateia e registrou boletim de ocorrência do caso. A informação é da revista Isto É. 


De acordo com um espectador, parte da plateia gritava afirmando que pagou para que Gustavo “fizesse piadas, e não política”. Apesar da polêmica, o humorista conseguiu continuar o show e disponibilizou tempo para tirar fotos com fãs após o fim.

Humorista Gustavo Mendes discute com plateia após fala sobre Bolsonaro. Eu lembro quando o @LiloVLOG nos alertou sobre ele. pic.twitter.com/1HK1WtnvG9— Matheus A. de Amaral (@madeamaral) August 31, 2019

“Onde estavam essas pessoas quando eu debochava da Dilma? Debochava do Temer?”, questionou Gustavo em vídeo postado no seu canal do Youtube em resposta às críticas da plateia. Ele declarou que não irá aceitar ser censurado e continuará realizando o espetáculo mesmo com as críticas. 


“Você pode não gostar das minhas posições, mas não se deixe ceder à tentação do autoritarismo”, disse.

AUTOR: O POVO

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

EM SP, HUMORISTA ARY TOLEDO É INTERNADO COM PROBLEMAS PULMONARES NO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS

Humorista Ary Toledo — Foto: Reprodução: TV Vanguarda

O humorista Ary Toledo, de 81 anos, está internado no Hospital Sírio Libanês para tratar de problemas pulmonares, informou a assessoria de imprensa do artista na noite desta quinta-feira (1).

Ele ficou cerca de um mês internado entre os dias 23 junho e 22 de julho deste ano, teve alta, mas apresentou uma recaída no quadro de saúde e voltou ao hospital no domingo (28), quando foi direto para a UTI.

Na quarta-feira (31) foi transferido para a Unidade Semi-Intensiva, onde se encontra debilitado, mas consciente.

Ary Toledo nasceu na cidade de Martinópolis, interior do estado de São Paulo, e mudou-se para a capital aos 22 anos, quando começou a trabalhar como ator no Teatro Arena. É viúvo da atriz Marly Marley, com quem viveu por aproximadamente 40 anos, e não tem filhos.

AUTOR: G1

domingo, 31 de março de 2019

MORRE AOS 70 ANOS, ATOR DE PEGADINHAS DO JOÃO KLEBER, EM SÃO PAULO

Humorista Marquinhos(Foto: Reprodução/RedeTV!)

O ator de pegadinhas Marquinhos morreu neste sábado, 30, em São Paulo. Ele ficou famoso pelas participações no programa do João Kleber, na RedeTV!

Marco Antônio Eugênio Martini tinha 70 anos e tratava um câncer no cérebro. Ele estava internado no Hospital das Clínicas e chegou a passar por cirurgia neste mês, mas não resistiu à doença.

Um das marcas do humorista foi o bordão "O que, o que, o que, rapaz".

AUTOR: O POVO

sábado, 28 de abril de 2018

LUTO NO HUMOR: AGILDO RIBEIRO MORRE AOS 86 ANOS NO RIO DE JANEIRO

AGILDO RIBEIRO FOTO: O DIA.IG

O humorista Agildo Ribeiro morreu por causa de problemas cardíacos na manhã deste sábado (28) no Rio de Janeiro. O ator tinha completado 86 anos na quinta-feira e faleceu em casa, no Leblon, na Zona Sul.

O corpo será velado neste domingo na capela 1 do Memorial do Carmo, no Caju, das 10h às 14h. A cremação está prevista para as 15h.

Agildo da Gama Barata Ribeiro Filho nasceu no Rio em 26 de abril de 1932. O pai dele participou das revoluções de 1930 e 1932 e da intentona comunista. Agildo foi educado em colégio militar e chegou a trabalhar como telefonista.
Frase de Agildo Ribeiro, humorista que morreu neste sábado (28) (Foto: Arquivo/TV Globo)
Em seis décadas de carreira, criou vários personagens – alguns com bordões que ficaram famosos – e seu rosto se tornou um dos símbolos do humor no Brasil.

Agildo fez parcerias memoráveis com Paulo Silvino e Jô Soares. Doutor Babaluf foi um dos personagens políticos do humorista que ficou mais famoso.
Agildo Ribeiro e Dinorah Pêra em cena de 'Zorra Total', em 2009 (Foto: Thiago Prado Neris/TV Globo)
Chamado de "capitão do riso", Agildo começou como ator no rádio, mas seu reconhecimento veio com os trabalhos cômicos na televisão. "Virou hábito: eu abro a boca e todo mundo ri. Eu nasci para ser artista", declarou o ator em uma entrevista.

GALERIA: imagens da carreira de Agildo Ribeiro
Agildo fala da reação de Dercy Gonçalves à imitação que ele fazia da atriz (Foto: Reprodução/TV Globo)

Seu passaporte para a televisão foi em 1957, com o personagem João Grilo, protagonista da peça "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna. Também atuou na companhia do ratinho Topo Gigio, personagem de um programa infantil de sucesso na TV no início da década de 1970.

Participou da inauguração da TV Globo, onde trabalhou na adaptação para as telas do humorístico "Balança, mas não cai", dirigido por Lúcio Mauro.
Agildo Ribeiro contracena com o ratinho Topo Gigio em programa infantil da década de 1960 (Foto: Reprodução)
Em "Planeta dos homens" (1976), deu vida ao personagem Aquiles Arquelau, um professor de mitologia apaixonado pela atriz Bruna Lombardi e que chamava o mordomo de "múmia paralítica". Agildo também participou da "Escolinha do Professor Raimundo" (1999) e do "Zorra Total" (1999).

Em 1982, o humorista teve seu próprio programa: "Estúdio A... Gildo". Uma das últimas aparições do ator na televisão foi em um episódio especial de "Tá no Ar: a TV na TV", da Rede Globo, que homenageou grandes nomes do humor.
Agildo Ribeiro atuou em humorísticos como Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total

No cinema, Agildo autou em mais de 30 filmes. "Casa da Mãe Joana" (2008) e "O homem do ano" (2003) foram os trabalhos mais recentes dele na tela grande.

Vocação

Na infância, Agildinho, como era conhecido, se inspirava na realidade para fazer graça. As imitações que ele fazia dos professores eram um sucesso entre os colegas de escola.

"Eu sou muito observador, tenho um ouvido incrível. Tenho mania de imitar os outros, e a imitação é o caminho inicial para fazer um tipo", dizia Agildo.
Agildo Ribeiro na época que estudava em Colégio Militar (Foto: Reprodução/TV Globo)

Em março de 2018, o ator foi homenageado no Prêmio do Humor, evento idealizado e apresentado por Fábio Porchat.

Em 2012, Agildo Ribeiro descobriu que tinha um filho, na época, com 47 anos. Marcelo Galvão é de uma relação de Agildo em 1965. Em um encontro com o rapaz durante o programa "Fantástico", em 2013, o ator descobriu também que era avô de uma menina.

O humorista foi casado cinco vezes. Entre as esposas, estão as atrizes Marília Pera e Consuelo Leandro. Seu último casamento foi com a atriz e bailarina Didi Barata Ribeiro. Os dois ficaram juntos por 35 anos. Didi morreu em 2009.
Agildo Ribeiro em 'Final Feliz', em 1982 (Foto: Geraldo Modesto/TV Globo)

AUTOR: G1

'SAI DE BAIXO' VAI GANHAR FILME COM ELENCO ORIGINAL

(Foto: Reprodução / Instagram)

Sucesso dos anos 1990, a sitcom Sai de Baixo vai voltar com elenco original. Dessa vez, para as telas de cinema. É o que anuncia o cearense Tom Cavalcante em sua conta no Instagram.

“Vem aí Sai de Baixo O Filme!”, escreveu na rede social.

Na foto, Tom reúne Aracy Balabanian (Cassandra), Luiz Gustavo (Vavá), Marisa Orth (Magda) e Miguel Falabella (Caco Antibes). A postagem teve mais de 53 mil curtidas.

O humorístico teve 240 episódios distribuídos em sete temporadas, de 1996 a 2002. Em 2013, a sitcom retornou para uma oitava temporada de quatro episódios no Canal Viva.

De acordo com O Globo, havia plano para realizar o longa ainda em 2017, mas foi adiado após a morte de Márcia Cabrita em novembro último. Claudia Jimenez, a Edileuza, deverá retornar com a mudança.

AUTOR: O POVO

quinta-feira, 12 de abril de 2018

SBT RENOVA CONTRATO DE HUMORISTAS DA PRAÇA É NOSSA

Na tarde desta quarta-feira, o SBT renovou contrato com Marlei Cevada, Maurício Manfrini, Alexandre Porpetone e Matheus Ceará.

Integrantes do elenco do humorístico “A Praça é Nossa”, exibido nas noites de quinta-feira, os artistas renovaram com a emissora por mais dois anos.

“Estamos muito felizes em renovar por mais uma temporada, já que eles fazem parte de um dos programas de maior audiência da emissora”, destaca o diretor artístico Fernando Pelégio.

A “Praça” de Carlos Alberto de Nóbrega é vice-líder absoluta de audiência, chegando por diversas vezes à liderança.

Na última quinta-feira, dia 5, o programa registrou 11,2 pontos, ficando atrás apenas da Globo, que deu 12,1, na Grande São Paulo.

AUTOR: Flávio Ricco/ UOL

quarta-feira, 21 de março de 2018

SAIBA DAS VERDADES E MENTIRAS POR TRÁS DO FIM DE "OS TRAPALHÕES"

Um dos grupos de humor de maior sucesso da televisão brasileira, “Os trapalhões”, continua sendo assunto, mesmo após décadas do seu fim, um dos assuntos mais polêmicos envolvendo o quarteto foi a primeira separação do grupo, em 1983.

Hoje, Dedé e Didi amenizam a briga. Dizem que foram apenas “férias conjugais”, ou que na época quiseram apenas fazer dois filmes diferentes. Nos próximos slides veremos alguns detalhes sobre cada um desses fantásticos comediantes e também sobre a briga que levou ao fim esse quarteto de sucesso.

Descubra aqui as verdades e mentiras por trás do fim de os trapalhões.

Didi
Vamos começar falando um pouco dos seus quatro principais membros um a um, e dizemos principais porque a história dos Trapalhões é muito longa e muita gente participou do programa.

O personagem mais notório dos trapalhões foi, com certeza, Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumbbo, Didi acabou ficando mais popular e eternizado que seu intérprete, o cearense Antônio Renato Aragão.

Às vezes, Didi usava Sonrisal no lugar de Sonrisépio e, ao mencionar seu nome completo, alertava sempre que o nome Mufumbbo se escrevia com dois “bês” e o nome Mocó, com dois acentos no “o”.

Ainda Sobre Didi
Segundo tenente de infantaria do exército brasileiro, Renato Aragão, que também é bacharel em direito, chegou a ser vítima de um acidente aéreo no estado da Paraíba, quando ajudou no socorro dos outros sobreviventes.

Renato, hoje com 83 anos, ajudou a criar em 1966 um programa chamado Os Adoráveis Trapalhões, com outros artistas, cujo formato acreditou ser fadado ao sucesso. Realmente o sucesso viria, mas após mudar de emissora em 1974.

Estreou na extinta TV TUPI o programa Os Trapalhões, já com os quatro conhecidos integrantes, entre eles Dedé, Mussum e Zacarias.

Em 1977 fundou a Renato Aragão Produções Artísticas Ltda.

Claro que há muito mais a contar sobre esse incansável cearense e Os Trapalhões, mas vamos falar um pouco sobre os próximos integrantes.

Dedé
Seu nome na vida real é Manfried Sant’anna, fluminense do município de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, ficou mais conhecido como Dedé Santana.

Nascido no meio circense, sua mãe era considerada na época a melhor contorcionista da América do Sul. No circo, Dedé foi palhaço, acrobata, trapezista, domador de elefantes e chegou a fazer o terrível Globo da Morte, mas também foi engraxate, verdureiro, ajudante de mecânico, e estudante de contabilidade.

Na fase circense, Dedé chegou a interpretar o palhaço Arrelia no próprio circo do palhaço, mas como trabalhava pela manhã e interpretava o palhaço na matinê, uma vez chegou atrasado para o espetáculo e se esqueceu de pintar o rosto.

Mesmo assim, levou o publico ao delírio e acabou ficando conhecido como o Palhaço de Cara Limpa.

Mais Um Pouco De Dedé
Quando jovem, foi para a capital tentar a sorte no cinema, mas sem sucesso chegou a passar fome e ficou quase seis meses dormindo nas calçadas de Copacabana durante o dia, e andando à noite para escapar da policia. Viveu assim pelo simples fato de não querer voltar para casa derrotado.

Como a situação não melhorava, acabou aceitando um emprego de faxineiro em um teatro. Daí passou a trabalhar como contra regra e no dia em que o ator principal faltou, o diretor propôs a ele que tentasse interpretar o personagem.

Sua atuação foi considerada excelente e acabou tornando-se parte do elenco fixo da peça. Acabou conquistando, com essa peça em 1961, o prêmio de Melhor Comediante de Teatro. A sorte foi nossa!

Mussum
Esse deve ser o recordista mundial de memes! Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, veio de família humilde.

Nasceu no Morro da Cachoeirinha, na zona norte do Rio de Janeiro. Estudou em colégio interno e serviu por oito anos na Força Aérea Brasileira, onde chegou a ser cabo. Ele também alfabetizou sua mãe. Obteve o diploma de ajustador mecânico junto com uma recomendação de trabalho, e foi trabalhar como aprendiz em uma oficina.

Muitos o consideravam o mais engraçado dos Trapalhões. Sua carreira artística começou tocando reco-reco no grupo Os Modernos do Samba, mas depois criou o grupo Os Sete Modernos, que veio a se tornar Os Originais do Samba, que enfim emplacou vários sucessos. Procure ouvir Tragédia no Fundo do Mar. Quem é da época não esquece!

Minha Vidis É Um Litro Abertis…
A carreira de Mussum como humorista começou em 1965, no programa humorístico Bairro Feliz, da TV Globo.

Neste show, conta-se que Grande Otelo teria dado o apelido de Mussum ao comediante, uma referência a um peixe escorregadio e liso, que consegue facilmente sair de situações embaraçosas.

Dizem também que quem aconselhou que o Mussum falasse com ‘is’ no fim das palavras foi o comediante Chico Anysio.

Assim nasceram: “como de fatis”, “tranquilis” e “não tem problemis”. Mas o povo não esquece mesmo é do “cacildis”! Infelizmente, ele veio a falecer muito jovem em 1994.

Zacarias
Único ator do grupo, Mauro Faccio Gonçalves era mineiro de Sete Lagoas, e o primeiro de 11 irmãos.

Desde pequeno exercitava seu lado artístico, com teatrinho de quintal, usando materiais de sua casa e roupas da família, para representar em suas brincadeiras, sendo que, na escola, já despontava com suas apresentações.

Ingressou na rádio Cultura em 1954, mas em 1957 foi estudar arquitetura em Belo Horizonte. Poucos meses depois, deixou os estudos para trabalhar em programas humorísticos na “Radio Inconfidência” e, nesta mesma época, trabalhou no Banco Comércio e Indústrias.

Durante seu período na rádio, foi convidado para trabalhar na TV Itacolomi, também em Belo horizonte. Com menos de um ano de TV, o ator/humorista se destacou de maneira brilhante e, em 1963, foi convidado por Manuel da Nóbrega a participar do programa A Praça da Alegria.

Zacarias De Novo
Em 1965, foi trabalhar na TV Tupi, participou de diversas dublagens, e em 1970 trabalhou na peça A Dama do Camarote, onde mesmo com um papel secundário, ganhou seu primeiro prêmio: Ator Revelação.

Viajou por todo o país com a peça, voltou a se fixar no Rio de Janeiro e ainda na TV Tupi, Mauro criou o personagem “Moranguinho”, inspirado num tipo folclórico de Sete Lagoas. No programa “Café sem concerto” da TV Tupi, chamou a atenção de Renato Aragão, que o convidou para integrar o grupo Os Trapalhões.

Nos anos 70, Mauro também participou de outros 3 longas (“Tô na tua, Ô bicho”, de 1971, “O fraco do sexo forte”, de 1973 e “Deu a louca nas mulheres” de 1977, no qual Zacarias foi o personagem principal deste longa).

Dá pra ver que todos os quatros trabalharam muito duro pra chegarem onde chegaram!

E O Sargento Pincel?
Impossível esquecer desse sul mato-grossense de Ladário que chama-se Edward Guilherme Nunes da Silva, mas que todos o conhecem como Roberto Guilherme, ou pelo nome do personagem que o deixou famoso: Sargento Pincel.

Roberto Guilherme interpretou o Sargento Pincel por mais de trinta anos e sua identificação com o personagem é tamanha que, em determinado momento, Roberto Guilherme afirmou que sua própria família lhe chamava de “Pinça”.

O Sargento Pincel contracenava com o Soldado 49, o Didi, e os outros trapalhões, mas sempre ficava em segundo plano por não fazer parte do grupo principal. A princípio não teve parte na briga. Ou será que teve?

Início Do Quarteto
O programa era composto de várias cenas curtas, às vezes com apenas um, dois, três, até mesmo com os quatro Trapalhões.

Os assuntos das cenas eram diversos, mas Didi – e qualquer um que estivesse ao lado dele – saía sempre vitorioso.

Será que isso foi uma das causas do rompimento? Didi era o esperto cearense, Dedé, o “Galã da Periferia”, Mussum, o malandro que que tinha orgulho de dizer que era natural do morro e Zacarias, o tímido e baixinho mineirinho, com personalidade infantil, uma risada inconfundível e voz bastante fina, como a de uma criança.

Era o último programa que as crianças assistiam antes de dormir!

Sucesso
O programa chegou a ser chamado de Os Insociáveis, o que desagradava Renato Aragão.

Ao passar para a TV Tupi em 1974, ele conseguiu mudar o nome para Os Trapalhões e também incluiu Zacarias.

Mussum já havia se juntado em 1973. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso eterno.

O elenco de apoio também cresceu e as estrelas de novela passaram a ser visitas frequentemente nos quadros. Mas com tanta união e sucesso, como a briga começou?!

Exigências
Em 1977, quando o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, convidou os Trapalhões para a emissora, Renato Aragão temeu aceitar a proposta, pois não tinha certeza se os Trapalhões se encaixariam lá.

Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele fez uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa.

As exigências foram aceitas e Os Trapalhões mudaram de emissora. Será que essa conquista afetou os ânimos?
Empreendedor
Ainda em 1977, Renato Aragão fundou a empresa RA – Renato Aragão Produções Ltda., que começou numa pequena sala e hoje, em sua sede própria, controla todos os negócios que envolvem o grupo, tais como: filmes, discos, revistinhas, etc., tendo como atividade maior a própria produção de seus filmes e programas para televisão no Brasil e em Portugal.

Terá sido a empresa um dos fatores que contribuíram para a briga? Afinal, Renato era o único que conseguia ir alcançando algo fora do quarteto, enquanto que os outros ainda gastavam muito do dinheiro que ganhavam, ajudando as famílias que tinham.

A Separação e Briga
O programa passou por um período delicado em 1983, quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé, Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa, a DEMUZA Produções e optaram por seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa.

A briga deve ter sido séria, pois até os dias de hoje ninguém gosta de falar no assunto! Em entrevistas, tanto Didi quanto Dedé, se aborrecem toda vez que a briga que separou o quarteto é trazida à tona.

Separação
A separação durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o programa.

O ano de 1983 ficou marcado com a produção do filme O cangaceiro Trapalhão, que trouxe efeitos especiais, câmeras e técnicas importadas, o que tornou a obra pioneira, nesse quesito, no país e contribuiu para a linguagem do cinema brasileiro.

Mais a frente, o quarteto se separa e são produzidos dois filmes: um apenas com Didi, intitulado, O Trapalhão na arca de Noé, e outro com Dedé, Mussum e Zacarias, chamado Atrapalhando a suate, este último ficou muito famoso, mais por conta da briga que pelo roteiro. Você já assistiu?

E A Demuza? A Empresa Dos Outros Três Trapalhões
A Demuza continuou existindo após a reconciliação, mas passou por maus momentos. Em fevereiro de 1986, a DeMuZa passou por uma fraude causada por funcionários que cuidavam da parte financeira do trio.

Os colaboradores que recolhiam o dinheiro para o pagamentos de impostos forjaram os recibos em uma máquina registradora roubada do Banco do Brasil.

Apesar do trio não ter culpa alguma, tiveram que arcar com uma dívida milionária.

Dedé, por exemplo, perdeu três casas; Zacarias, uma fazenda e Mussum, a mansão que possuía em uma ilha em Angra dos Reis.

A Rede Globo pagou a dívida e descontou do salário do trio por 2 anos.

Após o falecimento de Zacarias, Dedé e Mussum apenas, arcaram com a parte da dívida do saudoso trapalhão.

A Demuza teve seu fim no início dos anos 90, mas antes já havia trocado de nome para ZDM.

Mal Do Vil Metal?
Uns dizem que a briga foi puramente financeira, por conta da divisão desigual que a Renato Aragão Produções aplicava entre os vencimentos de seu fundador e dos outros três.

Outros dizem que, como em qualquer relacionamento, chegou um momento em que um não podia nem olhar para cara do outro que brigava.

É aquele processo de saturação total, de desgaste, que muitas vezes vemos acontecer prematuramente em grupos de rock. Será que foi mesmo dinheiro ou apenas imaturidade para lidar com o desgaste do dia a dia?

Discutindo A Relação
O fato é que a separação durou apenas seis meses e talvez seja por isso que eles diziam (e ainda dizem) que foram apenas férias conjugais.

Mas as declarações dos integrantes mudavam de tempos em tempos e acusações acabavam “voando” para todos os lados.

Com os depoimentos mudando tanto, ficou difícil saber a verdade sobre o que aconteceu nos bastidores.

No fim, Renato Aragão acabou posando de vilão e alguns fãs passaram a hostilizar, e até mesmo boicotar o antes amado Didi.

Críticas E Mais Críticas
Renato Aragão é frequentemente criticado por não ter prestado auxílio aos familiares dos seus antigos colegas, que passaram necessidade.

Chegou a receber processos vindos das famílias dos antigos parceiros.

Em uma entrevista à uma revista de grande circulação, o intérprete de Didi, questionado sobre o desentendimento que resultou na primeira separação do grupo, em 1983, lamentou ter ficado com a imagem de vilão da história e novamente disse que não gostava de falar do assunto, que foi uma situação muito delicada pelas críticas que só vieram para seu lado.

“Eu fiquei de vilão nessa história, e por isso eu não gosto de falar. Inclusive porque dois companheiros já se foram, e fica muito indelicado falar”, respondeu ele ao repórter.

Mais Mistérios
Realmente mistérios rondam esse grupo.

Ele desmente (e quem não desmentiria?), mas faz tempo que circulam boatos sobre a arrogância de Renato Aragão, especialmente quando é chamado de Didi por algum funcionário.

O famoso “Didi não é meu nome e pra você é Doutor Renato!” Sua possível arrogância é assunto corriqueiro em qualquer conversa sobre Os Trapalhões.

Recentemente circulou uma notícia que Renato Aragão teria demitido um funcionário que o chamara de Senhor Didi. Mas essa mesma notícia já circulou (igualzinha) em 2012 e 2014 e quem sabe quantas vezes ainda circulará?! Mais uma dúvida que paira no ar!

Verdade Nos Fatos
A verdade dos fatos é que tanto os três colegas, Dedé, Mussum e Zacarias, quanto as suas respectivas famílias, já acusaram Renato Aragão por diversas vezes.

Mesmo que depois venham a se arrepender. Essa carga de denúncias acaba atingindo os fãs, que logo tomam partido, seja lá de que lado estejam.

Algumas vezes exigem que Renato – advogado por formação, líder do grupo e gestor da divisão financeira – ajude seus antigos companheiros e suas famílias. Será que ele tem mesmo essa obrigação?

Morte Misteriosa
Segundo sua família, Mauro começou em dezembro de 1989, um regime por conta própria durante as férias do programa.

Chegou a perder 20 quilos, bem visíveis em seu último filme com os companheiros, “Uma escola Atrapalhada”, de 1990.

Um pouco debilitado devido a fraqueza causada pelo regime mal sucedido, Mauro ainda teve forças para gravar uma participação neste filme.

Na TV, Os Trapalhões teriam um novo quadro, intitulado “Trapa-hotel”, cujas gravações estavam previstas para março de 1990.

Justamente nesta data, a saúde de Mauro se agravou e o mesmo teve que ser internado, sem antes, porém, pedir aos companheiros que fossem gravando, alegando que logo ele estaria de volta. Infelizmente, no dia 18 de março, o ator Mauro Faccio Gonçalves veio a falecer.

Regime Mesmo?
A família nunca aceitou nem admitiu, mas na ocasião da morte de Zacarias, a hipótese que circulou foi a de que ele tivesse sido vítima do vírus da AIDS.

A notícia chegou a ser manchete em alguns jornais de grande circulação. Naquela época, havia muito preconceito relacionado a homossexualismo e a nova doença era associada a tal ponto de ser chamada de câncer gay e uma “caça às bruxas” ser informalmente deflagrada.

E para piorar, o jeito infantil e ingênuo do personagem era associado a homossexualidade. E de acordo com o boletim médico, a causa da morte foi insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar.

Uma coisa leva a outra e essa sequência de erros e preconceitos levou ao boato. O que sobrou foi a tristeza de ver esse talento partir com apenas 56 anos de idade.

Abandono
Em entrevista concedida a uma outra emissora, a família de Mauro Gonçalves, mais conhecido como Zacarias, fez um desabafo contando que os companheiros de “Os Trapalhões”, Renato Aragão, Dedé Santana e Mussum, nunca mais entraram em contato com a família do humorista após a sua morte em 1990.

Segundo a irmã de Zacarias, os antigos colegas nunca mais deram notícias.

Marli também conta que no dia do enterro do humorista os colegas ficaram no local por cerca de uma hora, antes de irem embora sem que o público pudesse os ver.

Rusgas Mil
Para essa mesma emissora, o ex-produtor do programa e melhor amigo de Zacarias, Carlos Dias, revelou que o humorista já não se dava bem com o restante do grupo, principalmente com Renato Aragão (ele de novo!).

Segundo Carlos, o integrante mais próximo de Mauro era Mussum.

E para piorar, a família ainda informou que perdera total contato com a filha adotiva de Zacarias, com quem ficou toda a herança deixada pelo humorista, incluindo um sítio.

E Não Estava Sozinho
Já Dedé Santana, em outra entrevista, confessou que não soube administrar toda a fortuna que ganhou, gastando muito, sem ligar para o dinheiro.

“Tudo que eu via eu queria comprar, cheguei a ter oito carros na garagem. Não me preparei para essa situação em que estou agora. Perdi tudo. Eu, Mussum e Zacarias perdemos tudo”, declarou ao repórter. Diz que sobrevive com o dinheiro que ganha em apresentações de teatro e com a renda que recebe de um canal de reprises.

Ele colocou à venda a mansão de 27 cômodos avaliada em R$ 2 milhões em que morava em Itajaí, Santa Catarina, para pagar a compra da casa onde mora hoje, no Rio de Janeiro.

Não Era Bem Assim
Nessa mesma entrevista, já enalteceu Renato: “Eu já precisei do Renato Aragão para pedir dinheiro. Ele não me emprestou, ele deu. E não era pouco. É difícil pedir dinheiro, você fica com uma sensação de incompetência. A gente tinha muita intimidade para isso”, revelou ele ao repórter, mas ao mesmo tempo afirmou que não se incomodava com o fato de Aragão ganhar mais dinheiro do que ele com Os Trapalhões.

Mesmo com boas lembranças do elenco de Os Trapalhões, o ator não conseguiu esconder as mágoas que guarda de outros artistas e profissionais da TV. “Quando você está no auge, você tem 500 amigos. Quando você cai um pouquinho, as pessoas parecem que se escondem. Isso dói”, confessou.

Mágoa
Além disso, nosso palhaço da cara limpa Dedé chegou a afirmar em entrevistas que sempre ouvia que era o único do grupo que não era engraçado.

“Mas eu estava ali para preparar a piada e não para fazer a graça”, justificava Dedé. E acrescentava: “Nunca me senti um dos Trapalhões, sempre me senti um fã do Mussum, Zacarias e Didi”.

Mas como já vimos, as declarações mudam o tempo todo. Pouco depois, sobre o mesmo assunto, disse que não havia brigas no grupo e que tudo correu sempre maravilhosamente bem. Será que não dá pra segurar e às vezes um detalhe escapa?

O Tempo É Senhor Da Razão
Dedé contou depois que recusou um papel em um dos filmes do amigo Didi, e ainda admitiu: “Ele escrevia, organizava. Se não fosse ele, o grupo não existiria. Pode até ser que sim, que eu tenha sido ingrato com o Renato. Já pedi desculpas a ele“.

Dos amigos Mussum e Zacarias, o ator se lembra com carinho. “Mussum me chamava de compadre. O Zacarias me ajudava muito. Para mim era o grande ator, era um tremendo apaziguador. Qualquer ‘rusguinha’ que tinha em nosso grupo, ele falava: ‘Não, espera aí!”. O tempo sempre apaga as mágoas do passado, não é mesmo?

Que Trapalhada
Outro boato que segue pelos corredores é que a separação teria sido tão breve por ter a reconciliação acontecido através da intervenção direta de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “Boni”.

A separação estaria causando problemas para a emissora, que, por força de contrato, teve que alocar os Dedé, Mussum e Zacarias em programas que não tinham muita relação com o seu perfil e muito menos com sua história e pior ainda acontecia com os que passaram a integrar o programa Os Trapalhões, contracenando com Renato Aragão. Então foi tudo por dinheiro?

Bilheterias
Numa época de Brasil fechado, o brasileiro tinha pouca coisa para alegrar sua vida e uma delas era a tradição do filme dos Trapalhões nas férias de fim de ano.

O sucesso era tremendo! Tanto que as bilheterias confirmam. Vejamos alguns poucos exemplos dentro da extensa filmografia do grupo:

3° lugar com O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de espectadores; 5° lugar com Os Saltimbancos Trapalhões de 1981, com 5,2 milhões; 6° lugar com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas, 1978, com 5,1 milhões; 7° lugar com O Cinderelo Trapalhão, 2007, com 5 milhões, 8° lugar com Os Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 5 milhões e 9° lugar com O Casamento dos Trapalhões de 1988, com 4,8 milhões de bilhetes vendidos.

Toda a molecada da época ficava ansiosa para saber o tema do filme das férias!

Mas Como Começou Os Trapalhões?
Mas o formato vinha de longa data…sua estréia ocorreu em 1966, ainda com o nome Os Adoráveis Trapalhões, que também apresentava quatro tipos:

O galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivo Cury, o nervosinho Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, e depois vieram adicionar o Manfried Sant’Anna. Somente em 1974, com a entrada de Antônio Bernardes e Mauro Faccio, consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos mais famosos da TV brasileira. Cacildis!

Wanderley Cardoso
Nascido no bairro paulistano do Belenzinho, Wanderley Conti Cardoso começou a carreira de cantor aos 13 anos.

Ainda em São Paulo, morou também nos bairros de Pirituba e Lapa. Estudou na escola Guilherme Kuhlmann, onde concluiu o primário (1ª a 4ª série), no Largo da Lapa, Lapa de Baixo, tudo em São Paulo.

Depois de cinco anos dedicados ao estudos, investiu com força no showbiz. Seu primeiro sucesso, gravado em 1965, chamava-se “Preste atenção”. Rapidamente se tornou um dos ídolos da Jovem Guarda, ganhando o apelido de “O bom rapaz”, título de seu grande sucesso gravado em 1967, que vendeu mais de cinco milhões de cópias.

Será que esse sucesso incomodou alguém? Continue lendo para descobrir os detalhes do fim do grupo.

E Como Um Bom Rapaz Foi Parar Nos Trapalhões???
Pra começo de conversa, as iniciais do seu nome – WC – eram usadas na época como sinônimo de banheiro (do inglês Water Closet). As pessoas falavam “Com licença, vou ao Wanderley Cardoso!”. Pois bem, ele foi apresentador de rádio e televisão, participando como um dos Trapalhões no programa “Os Adoráveis Trapalhões”.

Somente depois da Jovem Guarda e dos Adoráveis Trapalhões é que foi contratado por Sílvio Santos para se apresentar semanalmente no quadro “Os galãs cantam e dançam na TV”, que trazia além dos 3 (três) contratados fixos, vários cantores convidados. Depois da passagem pelos Adoráveis Trapalhões, raramente foi visto com Renato…

Ivon Cury
Ivo José Curi sempre teve aquele porte sofisticado, mas passou a infância e boa parte da adolescência em sua cidade natal, a pequena Caxambu, Minas Gerais.

Era irmão do famosíssimo locutor esportivo Jorge Curi e do locutor noticiarista Alberto Curi, ambos já falecidos. No início dos anos 1940 mudou-se para o Rio de Janeiro, conseguindo trabalhar na Pan American Airlines, o que na época era considerado símbolo de sucesso. Mas sempre manteve o lado humorístico bem afiado!

E A Carreira Artística?
Ivo Iniciou sua carreira artística como cantor em 1947, contratado como cantor principal da orquestra do maestro Zaccarias, (não vá confundir com o Zacarias dos Trapalhões!) do Hotel Copacabana Palace, outro local sofisticado.

Notabilizou-se também por suas participações como ator e cantor em inúmeras chanchadas da Atlântida a década de 1950. Só em 1966 foi participar do programa Os Adoráveis Trapalhões, onde seu perfil aristocrático lhe concedeu o papel do “Diplomata”. Ivon Curi morreu cedo, aos 67 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro.

Ted Boy Marino
Mario Marino, conhecido como Ted Boy Marino fez muito sucesso nos Adoráveis Trapalhões. Muitos ainda acreditam que ele fosse argentino, mas na verdade era italiano de Fuscaldo Marina, onde nasceu em 1939.

Isso porque foi para Buenos Aires em 1953, no porão de um navio, aos 12 anos de idade, com os pais e mais 5 irmãos. Trabalhava como sapateiro em Buenos Aires, mas aproveitava o tempo livre para treinar luta livre e praticar halterofilismo. E na época de um Brasil fechado, um estrangeiro era sempre uma atração para o público!

Muito Querido
Chegou ao Brasil em 1965 e pouco tempo depois, foi contratado como lutador de Telecatch. Essa modalidade de luta fazia muito sucesso na época o que lhe rendeu a participação no programa “Os Adoráveis Trapalhões”. Veja no que deu!

Três ídolos da época, Ivon, Wanderley e Ted, juntos! Como dos três, dois não eram atores, Ivon foi escalado para “segurar o texto” e Renato Aragão foi convocado para dar o toque humorístico. Lutador de telecatch, estrangeiro e agora ator, foi a alegria da audiência na época! Infelizmente faleceu em 2012, aos 72 anos de idade.

Reunião
No fim do mesmo ano da briga, apesar das coisas estarem um pouco diferentes, o quarteto se reuniu, a Demuza produziu filmes em conjunto com a Renato Aragão Produções, o programa de TV voltou reformulado e o principal: o filme das férias estava garantido!

Mas infelizmente quis o destino levar nosso querido Zacarias em 1990, o que quase causou o fim definitivo do grupo, que terminou com a morte de Mussum, no ano de 1994.

Ficaram as saudades mas o quarteto está imortalizado na imensa filmografia e nos programas que podemos ver nas reprises até os dias de hoje! E a briga? Bom, a briga não pode ser mais importante que o legado desses talentosos comediantes, cacildis!

FONTE: DESAFIO MUNDIAL

AUTOR: CELEBRATED NEWS
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