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quarta-feira, 2 de abril de 2025

EM LOS ANGELES (USA): MORRE AOS 65 ANOS VAL KILMER, ATOR QUE FEZ O SUPER-HERÓI BATMAN

Início da trajetória profissional dele foi nos palcos teatrais, atuando em produções da Broadway e em festivais Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures

O ator Val Kilmer morreu nessa terça-feira (1º), aos 65 anos, em Los Angeles, Estados Unidos, em decorrência de uma pneumonia. O astro interpretou o super-herói Batman no filme "Batman Forever" (1995), ao lado de nomes como Jim Carrey, Drew Barrymore e Nicole Kidman. 

O falecimento foi confirmado pela filha do artista, Mercedes Kilmer, ao jornal estadunidense The New York Times. Ela detalhou que o pai foi diagnosticado com câncer na garganta em 2014, mas se recuperou da doença. Na época da descoberta, a família revelou à imprensa que ele não tratava a condição devido a crenças religiosas que seguia.

Além do herói dos quadrinhos da DC, Val Kilmer interpretou papéis de destaque em produções dos anos 1980 e 1990, como o músico Jim Morrison em "The Doors" (1991) e o personagem Iceman, rival de Tom Cruise, na franquia "Top Gun".

Ele deixa a filha, o filho Jack e a ex-esposa, Joanne Whalley. 

Carreira de Val Kilmer 

Val Kilmer nasceu em 31 de dezembro de 1959 em Los Angeles, no estado da Califórnia (EUA). Aos 17 anos, ingressou na academia de artes de Juilliard, em Nova York, onde estudou teatro. 

O início da trajetória profissional dele foi nos palcos teatrais, atuando em produções da Broadway e em festivais. 

O último trabalho dele nas telonas foi em 2022, quando interpretou o personagem Iceman, sucesso da década de 1980, na sequência de "Top Gun", o longa "Top Gun: Maverick".

FONTE: DN

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

MORRE GENE HACKMAN: O QUE SE SABE SOBRE A MORTE DO PREMIADO ATOR E SUA ESPOSA

Gene Hackman com a esposa Betsy Arakawa no Globo de Ouro de 2003 Getty Images

O astro americano de cinema Gene Hackman, sua esposa, Betsy Arakawa, e seu cachorro foram encontrados mortos em sua casa em Santa Fé, no Estado do Novo México, informaram as autoridades americanas nesta quinta-feira (27/2).

Em uma carreira de mais de seis décadas, Hackman recebeu dois Oscars por seu trabalho em Operação França (melhor ator protagonista) e Os Imperdoáveis (melhor ator coadjuvante).

Uma declaração do xerife do condado de Santa Fé, no Novo México, disse: "Podemos confirmar que Gene Hackman e sua esposa foram encontrados mortos na tarde de quarta-feira (26/2) em sua residência na Sunset Trail.

"Esta é uma investigação em andamento — no entanto, neste momento não acreditamos que crime tenha sido um fator [nas mortes]."

Hackman tinha 95 anos e sua esposa, 64, ela era pianista clássica.
Gene Hackman e Betsy Arakawa Reprodução YouTube/ Instagram @thecitycelebs

Ele ganhou o Oscar de melhor ator por seu papel como Jimmy "Popeye" Doyle no suspense Operação França, de William Friedkin, em 1971, e também de melhor ator coadjuvante por interpretar Little Bill Daggett no filme de faroeste Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood, em 1992.

Seus outros papéis indicados ao Oscar foram no filme Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas, de 1967, como Buck Barrow, em seu papel de destaque, e em Meu Pai, um Estranho, de 1970, além de um agente policial em Mississippi em Chamas (1988).

O gabinete do xerife do Condado de Santa Fé disse: "Em 26 de fevereiro de 2025, aproximadamente às 13h45, os policiais do Condado de Santa Fé foram enviados a um endereço na Old Sunset Trail, em Hyde Park, onde Gene Hackman, 95, e sua esposa Betsy Arakawa, 64, e um cachorro foram encontrados mortos."
Gene Hackman é um dos atores mais conhecidos de sua geração Getty Images

O astro interpretou mais de cem papéis em sua vida, incluindo Lex Luthor em filmes do Superman nas décadas de 1970 e 1980.

Ele também estrelou os filmes de sucesso O Júri, A Conversação (de Francis Ford Coppola) e Os Excêntricos Tenenbaums (de Wes Anderson).

Além de ganhar o Oscar, ele também ganhou dois Bafta, quatro Globos de Ouro e um Screen Actors Guild Award.

Sua última aparição no cinema foi como Monroe Cole em Uma Eleição Muito Atrapalhada, em 2004. Depois disso, ele se afastou de Hollywood para viver uma vida mais tranquila no Novo México.
Gene Hackman esteve em Bonnie e Clyde com Warren Beatty Getty Images
Nascido na Califórnia em 1930, Hackman se alistou no exército aos 16 anos, tendo mentido sobre sua idade. Ele serviu por quatro anos e meio.

Ele foi destacado para a China, Havaí e Japão antes de ser dispensado em 1951.

Após o serviço militar, depois de viver e trabalhar em Nova York e estudar jornalismo e produção televisiva na Universidade de Illinois, ele decidiu voltar para a Califórnia para perseguir seu sonho de virar ator.

Hackman ingressou na companhia de teatro Pasadena Playhouse na Califórnia, onde fez amizade com o jovem Dustin Hoffman.

"Acho que eu queria ser ator desde os meus 10 anos, talvez até mais novo que isso", ele disse, em entrevista. "[Por causa de] lembranças dos primeiros filmes que eu tinha visto e atores que eu admirava, como James Cagney, Errol Flynn, esses caras de filmes românticos de ação."

"Quando vi aqueles atores, senti que poderia fazer isso. Mas fiquei em Nova York por cerca de oito anos antes de ter um emprego. Vendi sapatos femininos, lustrei móveis de couro, dirigi um caminhão."

"Acho que se você tem força e quer muito, você consegue."

Ele acrescentou que "queria atuar", mas "sempre esteve convencido de que os atores tinham que ser bonitos".

"Isso veio dos dias em que Errol Flynn era meu ídolo. Eu saía do teatro e ficava assustado quando olhava no espelho porque eu não me parecia com Flynn. Eu me sentia como ele."
Gene Hackman ganhou Oscar pelo filme Operação França Getty Images

Ele voltou para Nova York em 1963, atuando em produções de teatro fora do circuito da Broadway e com papéis menores na TV.

Foi na década de 1970 que ele começou a ganhar fama, primeiro como o detetive de Nova York Jimmy "Popeye" Doyle, o protagonista de Operação França.

A partir daí, ele se tornou uma figura conhecida do cinema em filmes de catástrofe como O Destino do Poseidon, de 1972.

Hackman e sua primeira esposa, Faye Maltese, ficaram juntos por 30 anos e criaram três filhos antes de se divorciarem em 1986.

Em seus últimos anos, ele e sua segunda esposa, Betsy, uma pianista clássica, ficaram longe dos holofotes, exceto por uma rara aparição pública juntos no Globo de Ouro de 2003, onde ele ganhou o prêmio Cecil B. deMille.

Em 2008, ele disse à Reuters: "Não dei uma entrevista coletiva para anunciar minha aposentadoria, mas sim, não vou mais atuar."

"Nos últimos anos, me disseram para não dizer isso, caso surgisse algum papel realmente maravilhoso, mas eu realmente não quero mais fazer isso."

Ele disse que estava se concentrando em sua paixão por escrever romances.

"Fui treinado para ser ator, não uma estrela. Fui treinado para interpretar papéis, não para lidar com fama, agentes, advogados e imprensa", ele disse, em entrevista.

"Realmente me custa muito emocionalmente me assistir na tela. Penso em mim mesmo, e me sinto muito jovem, mas quando me olho [nos filmes] vejo esse velho com queixos largos, olhos cansados, entradas no cabelo e tudo mais."

FONTE: BBC

domingo, 23 de fevereiro de 2025

MORRE LILIAN KNAPP. VOZ DOCE DA JOVEM GUARDA AOS 76 ANOS

A cantora e compositora carioca Lilian (1948 – 2025) iria fazer 77 anos em março — Foto: Divulgação

♫ OBITUÁRIO

♪ Em 2000, Lilian Knapp e Renato Barros (1943 – 2020) subiram ao palco do Programa Silvio Santos, no SBT, para receber o Troféu Imprensa na categoria Música do ano por Devolva-me, canção tristonha de autoria dos dois artistas.

De fato, a música Devolva-me fez grande sucesso em 2000 na gravação de Adriana Calcanhotto e se tornou um dos maiores hits daquele ano. Mas estava longe de ser inédita. Devolva-me tinha sido apresentada ao Brasil em 1966, em pleno reinado da Jovem Guarda, em gravação da dupla Leno e Lilian.

Leno era o nome artístico do cantor, compositor e guitarrista potiguar Gileno Osório Wanderley de Azevedo (25 de abril de 1949 – 8 de dezembro de 2022). Lilian era a cantora e compositora carioca Sílvia Lílian Barrie Knapp (30 de março de 1948 – 22 de fevereiro de 2025), também conhecida como Lilian Knapp. A dupla tinha sido formada em 1965 e marcou época na Jovem Guarda.

Lilian morreu ontem, sábado, 22 de fevereiro, aos 76 anos, em consequência de tumor agressivo na pelve. A cantora estava internada há duas semanas. A morte foi confirmada pelo marido da artista, o baterista e produtor musical Cadu Nolla, em rede social e também foi comunicada no perfil oficial da cantora no Instagram.

Lilian viveu dois períodos de auge na carreira iniciada em 1965 em dupla com Leno. Em março de 1966, Leno e Lilian lançaram single com as músicas que se tornariam os maiores hits da dupla, Devolva-me e Pobre menina. Pobre menina é versão em português escrita por Leno a partir de Hang on sloopy (Bert Russell e Wes Farrell, 1965), sucesso do grupo norte-americano de rock The McCoys. As duas músicas integraram o primeiro álbum da dupla, Leno e Lilian, lançado em 1966.

Em setembro de 1967, um mês antes da edição do segundo LP da dupla, Não acredito, Leno e Lilian lançaram single com a música que se tornaria o terceiro maior hit do duo, Coisinha estúpida, versão em português de Leno para Something stupid (Clarence Carson Parks, 1966), hit mundial naquele ano de 1967 no dueto de Frank Sinatra (1915 – 1998) com a filha Nancy Sinatra.

O canto de cisne da dupla Leno e Lilian foi EP editado em fevereiro de 1968 com quatro faixas do álbum Não acredito. Foi o (primeiro) fim da dupla.

Desfeita no auge do sucesso, a dupla Leno & Lilian foi remontada em 1972, mas essa segunda fase – que durou até 1974 e teve gravações inéditas produzidas por Raul Seixas (1945 – 1989) – não foi bem-sucedida. O que ficou na memória foram os sucessos da dupla na fase inicial da Jovem Guarda.

Contudo, Lilian voltaria às paradas com força em 1978. Neste ano, a cantora liderou as playlists com a gravação de Sou rebelde (1978), versão em português, escrita por Paulo Coelho, de Soy rebelde (Manuel Alejandro e Ana Magdalena, 1971), canção espanhola lançada sete anos antes pela cantora Jeanette. Sou Rebelde ganharia regravações de Chico César e Alice Caymmi, além da Banda Vexame, liderada pela atriz Marisa Orth.

O sucesso de Sou rebelde motivou a companhia fonográfica RCA Victor a investir na gravação e edição do primeiro álbum solo de Lilian, lançado em 1979 com o nome da cantora no título. O LP foi promovido com o single Uma música lenta, mas, embora tenha tocado nas rádios, a balada de Roberto Livi e Alessandro esteve longe de bisar o sucesso de Soy rebelde.

Lilian ainda lançou singles entre 1980 e 1983, mas todos sem repercussão artística e comercial. Tanto que, ao longo da década de 1980, a artista atuou basicamente como backing vocal em discos de nomes da MPB. A retomada da carreira fonográfica aconteceria somente em 1992, ano de outro álbum solo intitulado Lilian e calcado em mix de regravações de sucessos da artista e músicas inéditas na voz da cantora.

Seguiu-se, em 2001, o álbum Lilian Knapp. Em 2008, a cantora apostou no projeto de rock underground Kynna, em parceria com o guitarrista Luiz Carlini e com o baterista Cadu Nolla, com quem ficaria casada por cerca de 35 anos.

Para sempre associada à dupla com Leno da Jovem Guarda e ao sucesso solo Sou rebelde, Lilian Knapp tinha voz doce, eternizada na memória afetiva de quem consumiu a música popular romântica dos anos 1960 e 1970.
YOUTUBE

FONTE: G1

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

NO RIO DE JANEIRO (RJ); MORRE AOS 87 ANOS A ESCRITORA MARINA COLASANTI

Marina Colasanti — Foto: Infinito Fotografia

A escritora Marina Colasanti, de 87 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (28) em sua casa em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Autora de mais de 70 obras para crianças e adultos, Marina ganhou nove vezes o prêmio Jabuti. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O velório será no Parque Lage, onde a escritora morou de 1948 a 1956. A cerimônia restrita a familiares e amigos acontece das 9h às 12h desta quarta-feira (29). Marina era sobrinha da cantora lírica Gabriela Bezansoni.

Além de autora de poesias, contos, literatura infantil e infanto-juvenil, era também jornalista e tradutora.

Em 2023, Marina se tornou a 10ª mulher a conquistar o cobiçado Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e considerado um dos principais prêmios literários do país.

O reconhecimento foi feito em reverência ao conjunto de sua obra, que é vasta, atemporal e inesquecível. A autora se disse surpresa e ao mesmo tempo merecedora, sem nunca ter escrito um romance.

"Todos os meus livros continuam valendo, como sabem os acadêmicos que me atribuíram o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra", disse.
A escritora Marina Colasanti — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Marina Colasanti nasceu em 26 de setembro de 1937, na cidade de Asmara, capital da Eritreia. Passou parte da infância em Trípoli, na Líbia e na Itália.

Por conta da difícil situação vivida na Europa após a Segunda Guerra Mundial, Colasanti e sua família emigram para o Brasil em 1948, fixando residência no Rio de Janeiro.

O primeiro livro foi escrito em 1968. São mais de cinquenta títulos publicados no Brasil e no exterior, entre os quais livros de poesia, contos, crônicas, livros para crianças e jovens e ensaios sobre os temas literatura, o feminino, a arte, os problemas sociais e o amor.

Por meio da literatura, teve a oportunidade de retomar sua atividade de artista plástica, tornando-se sua própria ilustradora. Sua obra tem sido tem de numerosas teses universitárias.

Marina era casada com o poeta Affonso Romano de Sant'Anna e deixa uma filha, a atriz, roteirista e diretora Alessandra Colasanti, e um neto.

Carreira de jornalista
FOTO INSTAGRAM

Em 1962, Marina ingressou no Jornal do Brasil onde foi redatora, cronista, colunista, ilustradora, subeditora. Foi editora do Caderno Infantil, participou do Suplemento do Livro com numerosas resenhas. Foi também editora da seção Segundo Tempo do Jornal dos Sports. Permaneceu no jornal até 1973.

Em seguida, passou a assinar seções para as revistas Senhor, Fatos e Fotos, Ele e Ela, Fair-play, Cláudia e Joia. Em 1976 ingressou na Editora Abril, onde exerceu a função de Editora de Comportamento para a revista Nova. Recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo em 1978, 1980 e 1982. Em 1986, de fevereiro a julho, escreveu crônicas para a revista Manchete. Em 1992 deixou a Editora Abril.

Ainda na carreira de jornalista, Marina escreveu crônicas semanais para o Jornal do Brasil entre 2005 e 2007, e para o Jornal Estado de Minas entre junho de 2011 e março de 2014.

Ela também exerceu várias atividades na televisão. Foi entrevistadora do programa Sexo Indiscreto, na TV Rio, entrevistadora do programa Olho por Olho, na TV Tupi, editora e apresentadora do noticiário Primeira Mão, na TV Rio, apresentadora e redatora do programa cultural Os Mágicos, na TVE, foi âncora do programa cinematográfico Sábado Forte, na TVE e âncora do programa Imagens da Itália, na TVE, patrocinado pelo Instituto Italiano de Cultura.

Obras de Marina Colasanti

  • * Eu Sozinha (1968)
  • * Nada de Manga (1975)
  • * Zoológico (1975)
  • * A Morada do Ser (1978)
  • * Uma Ideia Toda Azul (1978)
  • * Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento (1978)
  • * A Menina Arco-Íris (1984)
  • * O Lobo e o Carneiro no Sonho da Menina (1985)
  • * E Por Falar em Amor (1985)
  • * O Verde Brilha no Poço (1986)
  • * Contos de Amor Rasgado (1986)
  • * Um Amigo Para Sempre (1988)
  • * Aqui Entre Nós (1988)
  • * O Menino Que Achou Uma Estrela (1988)
  • * Cada Bicho Seu Capricho (1992)
  • * Um Amor Sem Palavras (1995)
  • * Longe Como o Meu Querer (1997)
  • * Gargantas Abertas (1998)
  • * Fragatas Para Terras Distantes (2004)
  • * Uma Estrada Junto ao Rio (2005)
  • * Acontece na Cidade (2005)
  • * Minha Ilha Maravilha (2007)
  • * Passageira em Trânsito (2010)
  • * Hora de Alimentar Serpentes (2013)
  • * Como Uma Carta de Amor (2014)
  • * Mais de Cem Histórias Maravilhosas (2015)
  • * Melhores Crônicas - Marina Colasanti (2016)
  • *Tudo Tem Princípio e Fim (2017)
  • Marina Colasanti — Foto: Reprodução/ Redes sociais

  • FONTE: G1

domingo, 19 de janeiro de 2025

O JORNALISTA LÉO BATISTA MORRE AOS 92 ANOS

 

Léo Batista morreu aos 92 anos na tarde deste domingo (19) Foto: Divulgação/TV Globo

Léo Batista, morreu neste domingo, aos 92 anos. O jornalista esportivo estava internado desde o dia 6 de janeiro para tratar um câncer no pâncreas descoberto após um quadro de desidratação e dor abdominal.

Até ser internado no hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, com um tumor no pâncreas, o ícone do jornalismo, chamado de "A Voz Marcante", continuava trabalhando para emissora na qual contribuiu com seus serviços por 55 anos. Viúvo, foi casado com Leyla Chavantes Belinaso, a Dona Leila, que morreu aos 84 anos, em 2022.  Na sexta-feira (17),  o Hospital Rios D’Or, onde o jornalista estava internado, divulgou nota dizendo que Léo descobriu um tumor no pâncreas e estava internado na UTI.

"O paciente João Batista Belinaso (Léo Batista) deu entrada no Hospital Rios D’Or no dia 06 de janeiro, em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Após a realização de exames, foi diagnosticado um tumor no pâncreas. Leo Batista está internado na Unidade de Terapia Intensiva, com o devido acompanhamento clínico para o atual estado de saúde", diz a nota.

Batista dedicou cerca de 77 anos ao jornalismo, tendo sido 54 deles só na TV Globo. Marcou várias gerações de telespectadores por sua "voz marcante" e sua versatilidade. Ele é o funcionário mais antigo da Globo.

História no jornalismo

Léo Batista é um dos principais nomes do jornalismo esportivo do Brasil. Ele foi apresentador do Globo Esporte e do Esporte Espetacular por décadas. Mesmo fora da apresentação, Léo seguiu nos bastidores da emissora carioca fazendo reportagens, narrações e matérias para a TV Globo. 

Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), Léo Batista participou de momentos inesquecíveis da sociedade brasileira ao longo de quase 80 anos de carreira. Em sua história como jornalista, está o fato de ter sido o primeiro a informar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, na Rádio Globo. Coube também a ele informar a morte de Ayrton Senna, em 1994, para a TV Globo.

Inquieto, não imaginava uma vida em que não podia exercer o seu trabalho, pensamento que ficava bem claro aos que cruzavam seu caminho nos corredores e camarins da Globo. "Eu acho que se ele sair do ar ele morre", diz Alex Escobar em depoimento à série "A Voz Marcante", que conta a história de Leo e é dirigido por Kizzy Magalhães. Até o meio de 2024, o nonagenário ainda comandava um quadro dentro do Globo Esporte e ia duas vezes por semana à sede da emissora.

"Eu vou fazer 92 anos agora em julho, sendo 76 deles dedicados ao jornalismo, e continuo gostando muito do que faço", disse Seu Léo, como é chamado nos corredores da Globo, ao Estadão, na época do lançamento do documentário.

"Sigo trabalhando porque a TV permite que eu continue ativo no esporte. Enquanto eles permitirem e eu tiver essa vitalidade, vou seguindo. Quero continuar fazendo isso. Não sei quanto tempo Deus ainda vai me dar de vida, mas eu estou muito bem de saúde e quero continuar fazendo o que me dá prazer."

LÉO TAMBÉM FOI DUBLADOR

Além do amplo trabalho como comunicador, Léo Batista se dedicou a ofícios como o canto, as artes plásticas, a comédia e a literatura. Também foi dublador e marcou uma geração como narrador dos desenhos animados dos heróis da Marvel na década de 1960.

FONTE: DN

sábado, 28 de dezembro de 2024

MORRE AOS 73 ANOS, OLIVIA HUSSEY, PROTAGONISTA DE ¨ROMEU E JULIETA¨

FOTO:  Olivia Hussey - Holywood Trend´

A atriz Olivia Hussey morreu nesta sexta-feira (27) em sua casa, nos Estados Unidos, anunciou sua família nas redes sociais. Ela tinha 73 anos e a causa da morte não foi divulgada.

Em entrevista ao jornal "San Francisco Chronicle", o cineasta Marc Huestis revelou que Olivia lutava contra um câncer. Ela foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 2008. Dez anos depois, a doença voltou.

"É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento de Olivia Hussey Eisley, que partiu em paz em sua casa, cercada por seus entes queridos", diz uma nota publicada no perfil de Huestis no Instagram.

A família também se despediu da artista em um post nas redes sociais:

"É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento de Olivia Hussey Eisley, que se foi em paz para casa, cercada por seus entes queridos, em 27 de dezembro. Olivia era uma pessoa notável cujo calor, sabedoria e pura gentileza tocaram a vida de todos que a conheceram."

Olivia Hussey nasceu em Buenos Aires, em 17 de abril de 1951, e se mudou para Londres, na Inglaterra, com sete anos. Aos quinze, foi selecionada para fazer um de seus principais papéis: Julieta, na adaptação da obra de Shakespeare "Romeu e Julieta" (1968), dirigida por Franco Zeffirelli.

O filme foi um grande sucesso, rendendo duas indicações ao Globo de Ouro e quatro ao Oscar em 1969.

Hussey voltou a trabalhar com Zeffirelli na série "Jesus de Nazaré" (1977), na qual interpreta a Virgem Maria.

Em 1974, protagonizou "Noite do Terror", como uma universitária que foge de um assassino em série em pleno Natal.

Em 1978, participou de "Morte sobre o Nilo", adaptação de um livro da escritora britânica Agatha Christie. Ela também esteve no filme "Psicose 4" (1990), como Norma Bates, mãe do assassino Norman Bates.

Olivia Hussey deixa três filhos, Alexander, Max e India, e o marido, David Glen Eisley, com quem foi casada por 35 anos.

FONTE: G1

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

NO RIO DE JANEIRO, ATOR NEY LATORRACA MORRE AOS 80 ANOS

 

O ator e diretor Ney Latorraca, de 80 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (26) no Rio. Ele estava internado desde o dia 20 de dezembro na Clínica São Vicente, na Gávea, por conta de um câncer de próstata e morreu em decorrência de uma sepse pulmonar.

O câncer foi diagnosticado em 2019. Na época, Ney foi operado e retirou a próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase.

Ele deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos. O local e horário do velório ainda não foram definidos.

O artista estreou na Globo em 1975 na novela “Escalada” e, ao longo da carreira, se destacou em novelas e programas humorísticos, como Quequé, em "Rabo de saia" (1984), o vampiro Vlad, em "Vamp" (1991) e Barbosa, em "TV Pirata".

"Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente das outras: às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro", disse o ator em depoimento ao Memória Globo.

Ney Latorraca nasceu em Santos (SP) no dia 25 de julho de 1944. Era filho de artistas. O pai, Alfredo, era cantor e crooner de boates, e a mãe, Tomaza, corista.

Na infância, morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, até voltar para Santos e prestar exame no Instituto de Educação Canadá, escola onde formou, com um grupo de amigos que lá estudavam, a banda Eldorado.

Pouco tempo depois, já em São Paulo, o ator participou da peça "Reportagem de um tempo mau", com direção de Plínio Marcos, no Teatro Arena. O trabalho não chegou a entrar em cartaz por ter sido censurado pelo governo militar - alguns atores da peça foram, inclusive, presos.

Assumiu a função de líder e cantor do grupo. Sua estreia no teatro aconteceu em 1964, em uma peça de escola chamada "Pluft, o fantasminha". Na época, ele tinha 19 anos. O sucesso fez com que a peça ganhasse fama fora dos muros do Instituto de Educação Canadá.

"Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos", disse Ney sobre a ocasião.

Em seu retorno à sua cidade natal, Ney Latorraca estudou na Escola de Arte Dramática, atuou em algumas peças locais e, no ano de 1969, finalmente estreou na televisão em "Super plá", na TV Tupi, e no cinema em "Audácia, a fúria dos trópicos".

Em seguida, trabalhou na TV Cultura e na TV Record, antes de estrear de vez na Rede Globo em 1975, na novela "Escalada", de Lauro César Muniz, cujo elenco contava ainda com Tarcísio Meira e Susana Vieira.

Com Vera Fischer, interpretou uma cena de estupro em "Coração alado" (1980), a primeira em uma novela das oito. No folhetim, dividiu as atenções com atores como Tarcísio Meira, Débora Duarte e Walmor Chagas.

Em 1990, trabalhou no SBT na novela "Brasileiras e brasileiros". No ano seguinte, voltou para a TV Globo e viveu um de seus personagens mais famosos: Vlad, na novela "Vamp" (1991). Outras atuações marcantes de Latorraca foram a de Barbosa, em "TV Pirata" (1988), do italiano Ernesto Gattai na minissérie "Anarquistas, graças a Deus" (1984) e do travesti Anabela em "Um sonho a mais" (1985). Na trama, aliás, fez seis papéis.

"Pensei que fosse enlouquecer. Virei o versátil da Globo. Com essa história de versátil é que dancei mesmo. Comecei a fazer de tudo: sapatear, plantar bananeira, subir, descer, fazer árvore, jacaré, vampiro. Mas é bom ser versátil. Você não fica carimbado”, afirmou.

O ator também é lembrado por seu papel na novela "Estúpido cupido", exibida entre 1976 e 1977, na qual viveu Mederiquis, fã de Elvis Presley e líder da banda de rock Personélitis Bóis. A princípio, ele não queria o papel.

"Eu estava com 33 anos e interpretava um cara de 17. Queria abandonar, não ia mais fazer. Me botaram de peruca, todo maquiado. Quando me vi caracterizado como o personagem, falei: ‘Estou parecendo um macaco’. Falei que ficava com uma condição: ‘Quero escolher meu figurino’. Me vesti todo de preto, sem maquiagem alguma, e pedi uma lambreta preta. Batizei-a de Brigite", contou. "Virou um grande sucesso, estourou mesmo. Fizeram história em quadrinhos, chiclete, figurinha – e eu era uma das figurinhas mais difíceis".

Entre seus vários trabalhos para a Rede Globo, Ney Latorraca atuou em 18 novelas, seis minisséries e oito seriados. Tem ainda em seu currículo 23 longa-metragens e 13 peças. Sua última participação na Rede Globo foi no seriado "A Grande Família", em 2011.

Ao lado de Marco Nanini, ficou 11 anos em cartaz com a peça "O Mistério da Irma Vap", dirigida por Marília Pêra.

FONTE: PLANTÃO DE NOTÍCIAS DO CEARÁ

quarta-feira, 5 de maio de 2021

MORRE PAULO GUSTAVO DE COVID-19, VELÓRIO SERÁ NO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

 
Paulo Gustavo faleceu aos 42 anos por complicações da Covid-19 Foto: Reprodução/Instagram

O corpo do ator Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, será velado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O pedido foi feito pela família do artista e atendido pelo governo do Rio, segundo informações do colunista Ancelmo Gois do jornal O Globo.

O velório será privativo aos familiares, seguindo os protocolos necessários por conta da pandemia do coronavírus.

Em comunicado da família e equipe médica do artista, a confirmação do falecimento se deu após relatórios recorrentes apontando quadro grave durante tratamento da doença.Conforme nota, a morte do carioca ocorreu às 21h12. 

No domingo, a equipe médica relatou uma embolia gasosa disseminada no ator, que causou insuficiência cardíaca e lesões cerebrais.

MELHORA ANTES DE EXAMES

Paulo Gustavo foi internado ainda no dia 13 de março, em um hospital particular da Zona Sul no Rio de Janeiro, após testar positivo para o vírus. De início, as respostas aos cuidados médicos transcorriam bem, mas o artista precisou ser intubado para recorrer à ventilação mecânica.

Antes das informações sobre a piora na saúde, Paulo Gustavo chegou a interagir com o marido, o dermatologista Thales Bretas. O casal tem dois filhos, os pequenos Romeu e Gael. 

Desde o anúncio da internação do ator, Bretas utiliza as redes sociais para pedir orações de fãs e seguidores, além de utilizar os perfis que possui como canais de atualização sobre o tratamento do artista.

FONTE: DN
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