Drew Barrymore e a filha, Olive (Foto: reprodução / instagram)
Drew Barrymore abriu o coração para a revista norte-americana More Magazine, em um ensaio para a capa, onde aparece com os cabelos bem mais escuros. Ela disse estar pronta para fazer uma pausa na carreira no cinema. Drew trabalha desde os 6 anos de idade, e já estrelou mais de 40 filmes, como As Panteras,Como Se Fosse a Primeira Vez, Nunca Fui Beijada e E.T. o Extraterrestre. Em fevereiro, ela completa 40 anos de idade.
Para a publicação, a atriz revelou estar focada em sua linha de produtos de beleza, a Flower Beauty, que lhe dá a possibilidade de ter uma vida normal, com horário certo para trabalhar e estar com as filhas, Olive, de 2 anos, e Frankie, que completa um aninho em abril.
" Mesmo em um dia de trabalho (com a Flower Beauty), eu posso acordar com minhas filhas, ir trabalhar, voltar para casa, dormir com elas - é uma vida normal", disse à revista More, em trecho reproduzido pelo site da Hello Magazine. "Fazendo um filme você fica fora durante meses. Eu não posso fazer isso agora".
Drew já havia dito, no talk show Today Show, que pretendia desacelerar a carreira. Na ocasião, ela também afirmou que poderia voltar atrás na decisão, quando suas filhas crescerem. Este ano ela ainda vai lançar um novo longa, Miss You Already, ao lado de Toni Collette.
Drew Barrymore, capa da revista 'More' (Foto: reprodução)
Drew Barrymore na revista 'More' (Foto: reprodução)
Drew Barrymore na revista 'More' (Foto: reprodução)
Em entrevista concedida ao programa do apresentador australiano Richard Wilkins, Madonna sugeriu que Taylor Swift seria a “princesa do pop”. “É bom existirem princesas [do pop]. Significa que há muitos vestidos bonitos por aí. Eu gosto de Taylor Swift. Acho que ela compõe muitas canções pop chicletes. Não consigo tirá-las da minha cabeça”, disse.
Taylor respondeu à declaração da Rainha do Pop com um comentário em seu Tumblr. “Obrigada, morri!”. Em seguida, publicou hashtags – em caixa alta – com os dizeres: “Como eu deveria lidar com isto? Fique tranquila, Taylor. Para de passar vergonha”.
Em 2000, outra cantora pop caiu nas graças de Madonna: Kylie Minogue. Uma foto da cantora australiana estampou uma camiseta que a Rainha do Pop usava durante um show.
No dia (27/01), o Twitter e o Instagram de Taylor Swift foram hackeados.
Angelina Jolie, Iggy Azalea e Johnny Depp. (Foto: Getty Images)
Poucos gestos são tão unanimemente apontados como precipitados quanto o de fazer uma tatuagem com referência direta ao parceiro ou à parceira. Algumas celebridades internacionais são adeptas desse tipo de homenagem. O problema? Namorados, namoradas, maridos e esposas se vão, mas a tinta continua fixada na pele. Descubra a seguir o que esses famosos fizeram para não deixar a velha tattoo atrapalhar novos romances.
Casada de 2000 a 2003 com o roteirista Billy Bob Thornton, Angelina Jolie não hesitou em tatuar o nome do amado no braço esquerdo. Após o divórcio, a atriz transformou completamente a "tattoo": virou um conjunto de sete séries de algarismos. São as coordenadas dos locais de nascimento do atual marido, Brad Pitt, e dos seis filhos que têm juntos. (Foto: Getty Images)
A genialidade de Johnny Depp tem mesmo muitas facetas. O ator havia tatuado "Winona Forever" (literalmente, "Winona Para Sempre") na época em que namorava Winona Ryder, sua colega de set no romance 'Edward Mãos de Tesoura' (1990). O relacionamento acabou na primeira metade da década de 90 e Johnny decidiu apagar só o "na" de "Winona". Resultado: "Wino Forever", ou seja, "Bebum Para Sempre". (Foto: Getty Images)
Nos anos 90, Melanie Griffith tatuou o nome do então marido, Antonio Banderas, dentro de um coração no braço direito. Os dois atores se divorciaram em 2014 e, se você reparar bem, vai enxergar na foto da direita o esparadrapo sobre o antigo local da tatuagem. Melanie removeu "Antonio" a laser. (Foto: Getty Images)
Marc Anthony tatuou o primeiro nome da amada, Jennifer Lopez, no pulso. O problema é que o casamento de sete anos se encerrou em 2011. Nessa época pós-divórcio, o músico só saía em público cobrindo completamente essa parte dos braços. (Foto: Getty Images)
Na década passada, a modelo alemã Heidi Klum tatuou uma versão (bem) estilizada do nome do então marido, o cantor Seal, na parte de trás do braço direito. O divórcio dos dois saiu no ano passado, e Klum tentou apagar a "tattoo", mas partes dela ainda são visíveis, segundo os sites de fofoca. (Foto: Getty Images)
Mariah Carey e Nick Cannon fizeram tatuagens um para o outro, mas de dimensões diferentes. Ele tatuou "Mariah" em letras enormes nas próprias costas. Ela apenas escreveu "Mrs Cannon" ("Sra. Cannon"), bem pequenininho, dentro de outra tatuagem que já tinha. Os dois anunciaram a separação no ano passado, e Nick já transformou a "tattoo" em homenagem à cantora em uma enorme arte de cunho religioso sobre a pele. (Foto: Getty Images)
Se fazer uma tatuagem para um cônjuge já é arriscado, o que dizer de Eva Longoria, que fez TRÊS "tattoos" para o jogador de basquete Tony Parker? Os dois foram oficialmente casados durante cerca de quatro anos, mas foi tempo suficiente para Longoria fazer um "nine" ("nove") na nuca, em referência ao número do então marido nas quadras, um "07-07-07" no pulso, alusão à data em que se casou com o atleta, e ainda as iniciais "T.P." em alguma parte do corpo que ela nunca revelou. Em 2012, um ano após o divórcio sair, a atriz já havia removido todas essas tatuagens. (Foto: Getty Images)
Os atores Charlie Sheen e Denise Richards, casados de 2002 a 2006, fizeram tatuagens um para o outro. Ele tatuou "Denise" no pulso e ela tatuou "Charlie" na região do tornozelo. Depois que se separaram, Sheen começou a namorar a socialite Brooke Mueller, que exigiu que ele se livrasse da "tattoo". Ele atendeu ao pedido e apagou o nome da ex. Já Denise Richards tatuou uma borboleta em cima do nome dele. (Foto: Getty Images)
A rapper australiana Iggy Azalea, que já namorou o também rapper ASAP Rocky, incluiu o nome artístico dele numa tatuagem que fez nos dedos da mão. Após o romance acabar, ela foi vista saindo de uma clínica com um curativo no local onde estava o nome de Rocky. Ele não estava mais nas mãos dela. (Foto: Getty Images)
Quem não teve tanta sorte ao tentar apagar uma tatuagem da mão foi a atriz e comediante Kathy Griffin. Casada com o ator Matt Moline de 2001 a 2006, ela decidiu tatuar uma aliança no dedo porque não gosta de usar anéis. Pois bem: o casamento acabou e Kathy NÃO conseguiu remover a "tattoo". Ela conta que já se submeteu ao laser cinco vezes e, até agora, nada adiantou. (Foto: Getty Images)
Esta, definitivamente, não é uma boa notícia para Celso Zucatelli, Edu Guedes e Chris Flores.
Os antigos apresentadores do matinal “Hoje em Dia” têm mais alguns meses de contrato com a Record, mas serão dispensados no fim do vínculo.
De acordo com informações do jornalista Ficardo Feltrin, do jornal Folha de S. Paulo, a possibilidade deles serem reaproveitados em outras produções na casa é zero.
Os três não aceitaram nada bem a saída do programa, e nem têm ido à sede da emissora, na Barra Funda em São Paulo.
Revoltado, o familiar de um deles chegou a criar um grupo virtual com o aplicativo WhatsApp para atacar os novos apresentadores e espalhar informações sobre os bastidores do programa.
Porém, o grupo foi invadido por “espiões” da Record, que repassavam cada nova intriga para direção.
Na década de 70, quando os blockbusters ainda estavam longe de Hollywood, um homem que sabia voar extasiava os espectadores com efeitos especiais naturais.
Puro marketing visual que Bruce Lee sabiamente criou. A verdadeira luta que ele aprendeu foi outra, oposta a toda essa acrobacia que encantava os olhos. Pois o kung fu prega a economia de movimentos - nada de piruetas ou extravagâncias. O lutador pode se defender sem se cansar durante horas e, quando ataca, machuca pra valer.
Mas esse comedimento não é impactante para um filme de ação: mais se parece com uma dança do que com uma briga. O que Bruce Lee fez foi coreografar cinematograficamente a precisão dos golpes. A indústria do cinema fez o resto. A técnica que ele criou para as telas - jeet kune do foi uma pirotecnia da sétima arte.
Mas ele foi um lutador de vários estilos e de todas as artes, como nenhum outro. Bruce Lee o melhor.
E mesmo não sendo exatamente um grande ator, conquistou plateias de todo o planeta.
Morreu no auge da fama, com apenas 32 anos, em 20 de julho de 1973.
No dia 10 de Maio de 1973, Bruce Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dublagem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral.
Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.
Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte.
Eles trabalharam até as 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.
Mais tarde, Lee se queixou de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca de 7:30 da noite, foi se deitar para dormir.
Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital.
Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.
Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%).
Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic.
Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de hiper alergia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos.
Quando os médicos anunciaram a morte de Lee oficialmente, o país considerou uma enorme "desgraça".
A controvérsia ocorreu quando o Dr. Don Langford, que foi médico pessoal de Lee em Hong Kong e o havia tratado durante seu primeiro colapso acreditava que o "Equagesic não foi único remédio envolvido no primeiro colapso de Bruce."
No entanto o professor RD Teare, um cientista forense da Scotland Yard que supervisionou mais de 1000 autópsias, foi o perito superior designado para o caso Lee.
Sua conclusão foi que a morte foi causada por um edema cerebral agudo devido a uma reação aos compostos presentes na prescrição de remédios como o Equagesic.
Sua esposa Linda voltou para sua cidade natal, Seattle, e foi enterrado no lote 276 do Cemitério Lakeview. Seu caixão foi carregado no funeral em 31 de julho de 1973 por Taky Kimura, Steve McQueen, James Coburn, Chuck Norris, George Lazenby, Dan Inosanto, Peter Chin, e seu irmão Robert Lee.
A morte de Lee ainda é um tema de controvérsia. Devido a seu status de mito, começaram a circular teorias de que ele havia sido envenenado pelas Tríades, enquanto outros acreditavam que um cabal secreto de mestres de artes marciais matou Lee por ter revelado muitos segredos aos não-orientais.
Lee dizia que através da artes marciais a cultura oriental teria a chance de ser respeitada e reconhecida. Houve ainda rumores de uma maldição hereditária sobre a família Lee, que afetou mais um membro em 1993, quando o seu filho, Brandon Lee, foi morto em um acidente estranho durante as filmagens do filme O Corvo.
A explicação oficial é que Bruce Lee teve uma reação adversa aos remédios que havia tomado para a sua dor de cabeça, o que causou um edema cerebral, matando o ator.
O cantor e compositor, Paulo Sérgio de Macedo nasceu em 10 de março de 1944, em Alegre, Espírito Santo.
Começou sua jornada musical em 1968, correndo atrás do vácuo deixado pelo final do movimento Jovem Guarda. Com a música “A última canção” (“… esta é a última canção / que eu faço pra você…”) alcançou o sucesso e virou fenômeno de vendagem.
Foi rotulado durante muitos anos como imitador de Roberto Carlos, em parte por ter um estilo musical parecido e também pela origem, já que “O Rei” também nasceu no estado do Espírito Santo.
Aos poucos foi conquistando o respeito e carinho dos fãs. Vários sucessos vieram em seguida: Eu te amo, eu te venero (“… eu te amo / és para mim / tudo, tudo que eu quero…”), Minhas qualidades, meus defeitos (“… sei que minhas qualidades cobrem meus defeitos / e não é direito / você / querer pôr todos contra mim…”) e o clássico Quero ver você feliz (“… meu filho, Deus que lhe proteja / e onde quer que esteja eu rezo por você…”).
Um escândalo relatado na revista O Cruzeiro, de 15 de setembro de 1970, falava da menor O.C.S.G., de 16 anos, que havia ficado grávida e dado à luz uma filha de Paulo Sérgio. O cantor assumiu paternidade da criança na época. A mãe da menor acusava o cantor de seduzir sua filha e de ser alcoólatra.
No programa do radialista Altieres Barbiero, Paulo respondeu à pergunta do comunicador: “Você tem medo de morrer?”. A resposta de Paulo foi: “… não sei se tenho, às vezes tenho, às vezes não. Acredito que todos nós temos medo de morrer… Se ela vier agora, vai me pegar desprevenido e não vou ter medo. Mas tenho certeza de que daqui a alguns anos, quando eu estiver mais velho e souber que ela está chegando, vou ter medo, sim”.
No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV.
Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas do seu último trabalho fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e “Coroação”. Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.
Ele saiu do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Várias fãs o cercaram. Queriam beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começou a comentar fatos relacionados à vida íntima do cantor e sua mulher, Raquel Telles Eugênio de Macedo.
Para evitar encrencas os amigos trataram de afastar Paulo dela, enquanto a moça garantia que ainda tinha muito a dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio deu a partida em seu carro, mas, quando manobrou o veículo, foi atingido por uma pedrada no para-brisa. Fora de si, ele desceu do automóvel e partiu em perseguição à moça. Esta se refugiou no interior de um edifício, para onde o zelador não permitiu que Paulo a seguisse.
Furioso, Paulo avaliou os danos causados a seu veículo e aguardou vários minutos, na calçada, que a garota voltasse à rua.
Seus acompanhantes procuraram acalmá-lo. Ele ainda teria de cumprir três apresentações, antes que o domingo terminasse.
Finalmente, o convenceram a esquecer o incidente e sair dali. Rumaram para uma pizzaria em Moema. Paulo tentou fazer um lanche, mas não conseguiu comer direito. Tinha muita dor de cabeça e nenhum apetite. A primeira apresentação foi no Grajaú. Quando terminou de cantar, Paulo chamou seu secretário, pedindo a ele que encontrasse uma farmácia e providenciasse comprimidos para sua dor de cabeça, que estava cada vez mais violenta. Ingeriu dois de uma só vez e partiu para Itapecerica da Serra. Mas lá só conseguiu cantar quatro músicas.
A sua cabeça latejava dolorosa e implacavelmente e a sua visão estava começando a ficar turva. Ele cambaleou até o camarim. Logo depois, os amigos o encontraram alternando-se entre gemidos e gritos de dor e tendo tremores por todo o corpo. Foi levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviaram para o Hospital São Paulo. Quando chegou ao mesmo, já estava em coma.
O diagnóstico foi rápido e assustador: Paulo Sérgio tivera um derrame cerebral. Após as primeiras providências clínicas, Paulo Sérgio foi internado na Unidade de Terapia Intensiva. Teve início assim uma desesperada batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes foram alertados.
Apesar de preocupados, todos, tanto familiares como fãs e equipe médica, estavam confiantes até aquele momento. Afinal, ele era um homem forte, sadio… e com apenas 36 anos. Com esse perfil, todos acreditavam que não havia motivo para que se duvidasse de sua recuperação.
No entanto, mesmo com a equipe médica fazendo tudo que foi possível, seu esforço de nada adiantou.
Na manhã de segunda-feira, 28 de julho, os corredores do hospital já estavam repletos de pessoas que queriam ver e saber alguma notícia sobre o estado de Paulo Sérgio. O otimismo já cedia lugar a um certo desespero.
Afora os familiares, ninguém mais naquele momento tinha autorização para entrar na UTI, onde ele se encontrava. As reações de Paulo Sérgio continuavam desfavoráveis.
O Dr. Pimenta, chefe da equipe que incansavelmente tentava reabilitar o cantor, após exames minuciosos, revelou aos familiares de Paulo que suas possibilidades de sobrevivência já eram mínimas, quase nulas. Mesmo assim, a luta prosseguia.
No hospital, a vigília permanecia continua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agravou. Às 14 horas e trinta minutos de terça-feira, 29 de julho de 1980, já não havia a menor possibilidade de melhora.
O cantor Paulo Sérgio estava praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantinham sua respiração e seus batimentos cardíacos. Às vinte horas e trinta minutos, foi anunciado o fim de sua longa e dolorosa agonia. Apesar de todo o esforço feito para salvá-lo, Paulo Sérgio estava morto.
Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório do Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo.
Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, o seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro.
Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timóteo e Zé Rodrix.
Às 16 horas do dia 30 de julho (quarta-feira), o seu corpo baixou à sepultura ao som de seu maior sucesso, “Última Canção”.
Várias lendas foram criadas em torno de sua morte, como boatos de que sofria de catalepsia, doença que apresenta sintomas de uma falsa morte, e que ele teria sido enterrado vivo. Tudo foi negado na época, mas essa história ainda faz parte da crença popular.
No final dos anos 1980, uma nova tecnologia permitiu juntar as vozes de Paulo Sérgio e de seu filho, então com 12 anos. A canção escolhida foi Quero ver você feliz, música que Paulo gravou em 1975 em homenagem ao nascimento do filho. Na nova versão, lançada em 1987, o filho responde ao pai com novos versos, incluídos à letra original da canção.
Um embrião na prisão, cultivado através das grades. No dia 16 de junho de 1971, “ Lesane Parish Crooks” entraria nesse mundo. Todos o conheceriam mais tarde como “ Tupac Amaru Shakur”, mais poucos sabiam o impacto que ele iria causar.
A mãe de Tupac, Afeni Shakur, fazia parte do famoso grupo político “panteras negras”, um movimento que lutava contra o preconceito aos Afro-americanos. Afeni estava grávida de Tupã quando foi presa. Seu padrasto, Mutulu Shakur, foi sentenciado a 60 anos de cadeia por roubar um carro e matar a vítima. Isso teve um grande impacto na vida Tupac, que cresceu sem a figura paterna ao seu lado. Nas ruas, os únicos modelos em que Tupac podia se espelhar eram os traficantes e cafetões.
Tupac se mudou pra Baltimore ainda garoto. Ele descreve essa época como os melhores momentos da sua vida. Pac se destacava nas aulas de teatro e já demonstrava um talento acima da média. Mesmo muito novo, Tupac falava com muita desenvoltura sobre assuntos raciais.
Seus professores o consideravam um aluno muito dedicado e interessado. Era ávido leitor, devorando desde livros sobre religiões orientais ate enciclopédias inteiras. Tupac compôs sua primeira musica em Baltimore atrás do apelido “MC New York”. A música falava sobre armas e era inspirada no assassinato de um amigo seu.
De Baltimore, a então viciada em crack, Afeni Shakur, se mudou com a família para Marin City, Califórnia, Lado Oeste (Westside). Foi nessa época que Tupac começou a vender drogas. Os traficantes e cafetões diziam a 2Pac que caso precisasse de algum dinheiro para financiar seus interesses na música o ajudariam. “Eles eram como meus patrocinadores” diz.
Foi nessa época que Tupac fundou um grupo chamado “Strictly Dope” junto com o amigo DJ Dize. As músicas gravadas nessa época viriam a tona apenas em 2001 sob o nome de “Tupac Shakur: The Lost Tapes”. Suas performances na vizinhança fizeram com que Tupac assinasse com a Digital Underground de Shock G.
Em 1990, 2Pac trabalhava como roadie e dançarino na Digital Underground. Suas primeiras letras eram notáveis e revelaram a tendência para sua personalidade violenta. Em uma música que fez parte da trilha sonora do filme “Nothing But Trouble” chamada “Same Song”, Tupac conheceu o sucesso pela primeira vez.
Em 1991, lança seu primeiro álbum, “2Pacalypse Now”, que vendeu mais de um milhão de cópias. Enquanto Tupac falava de problemas comuns entre os jovens pobres como gravidez na adolescência e violência, também falava sobre policiais de forma violenta, o que faz com que os críticos prestassem atenção em seu álbum, especialmente depois de um jovem ter matado um policial alegando que foi inspirado em uma das músicas do grande álbum.
O vice presidente dos EUA, Dan Quayle, denunciou o álbum publicamente dizendo que não havia espaço na sociedade para algo do tipo. O álbum não gerou nenhum single que ocupasse o primeiro lugar nas paradas. Seu segundo álbum, “Strictly 4 my N.I.G.G.A.Z.” foi produzido por Stretch e the Live Squad e gerou dois hits que ocuparam a primeira posição nas paradas: A emotiva Keep Ya Head Up e a festiva I Get Around.
No começo de 1993, Tupac funda o grupo Thug Life com alguns amigos, incluído, Big Syke, Macadoshis, seu irmão Mopreme e Rated R.O grupo lança o primeiro álbum, intitulado “Thug Life Volume 1” pela Interscope em 1994. Apesar do conteúdo Hardcore, o trabalho foi um sucesso de vendas. O grupo se desfez assim que Tupac saiu da prisão.
Em 1995, o rapper foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher em um hotel. Segundo Pac, a mulher, que ele havia conhecido em uma boate, teria feito sexo oral nele em plena pista de dança e teria ido com ele para um hotel por livre e espontânea vontade. Shakur disse que tudo não passou de um armação. Fevereiro do mesmo ano, devido a tal fato, Tupã foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão por estupro, embora tivesse negado veementemente. Pouco depois do ocorrido, Tupac havia levado cinco tiros em um assalto ocorrido em um estúdio de Nova York. Tupac deu informações em detalhes sobre o ocorrido em uma entrevista pra Vibe.
O astro começou a cumprir sua pena no presídio de Clinton. Pouco depois, seu multi-platinado “Me against the world” é lançado. Tupac entra para a historia como o único artista a ter um álbum em primeiro nas paradas estando preso. “Este sempre será meu álbum favorito”, disse ele a uma entrevista. Enquanto os guardas provocavam na cadeia dizendo que Tupac não era mais o mesmo, ele ria e dizia : “Meu álbum é numero 1 no país inteiro e apenas bateu Bruce Springsteen no topo da Billboard”. Na cadeia, se casou com a namorada Keisha Morris, uma união que foi desfeita pouco tempo depois.
Após quase onze meses na prisão, Tupac foi liberado, logo apos ter feito um acordo com Suge Knight, o cabeça do “Death Row Records”. Suge pagou a fiança de 1.4 milhões de dólares. Em troca o artista deveria lançar 3 álbuns pela sua gravadora. Imediatamente apos sair da prisão, Tupac começou a trabalhar em um novo álbum. Em feveireiro de 96, ele lança seu quarto álbum, “All eyes on me”, o primeiro álbum duplo da historia do rap. O sucesso foi tremendo e vendeu mais de 9 milhões de copias e é considerado por muitos o melhor álbum do gênero. Em meio a tanto sucesso, Tupac foi assassinado em 1996, quando saia de uma luta de seu amigo Mike Tyson.
Logo apos sua morte, a Death Row lança o álbum “The Don Killuminati”, com o pseudônimo de “Makavell”. A capa traz um 2Pac crucificado com uma coroa de espinhos na cabeça e um mapa das principais gangues do país. Em janeiro de 1997, a Gramercy pictures lança “Gridlock’d”, um filme em que Tupac interpreta um viciado em drogas e que foi bem aceito pela crítica, recebendo inúmeros elogios. Seu ultimo filme, “Gang Related”, seria lançado meses depois. Antes de Morrer, Tupac deixou centenas de musicas gravadas na Época de Death Row.A maioria foi lançada em álbuns póstumos como “Better Dayz”, “Until the end of time”, “Loyal to the game” e em seu ultimo póstumo “Pac’s Life”.
Tupac é o rapper que mais vendeu álbuns na historia.
Curiosidades
– Tupac era inimigo de várias pessoas, incluindo Jay-Z, Fugges, Da Brat,Junior Mafia, Lil Kim, Lil shaw, Notorious Big, Puff Daddy, Mobb Deep, Nas, L.L Cool J, Dr Dre,Deloris Tucher,Chino Xl e outros
– Antes de 2Pac alcançar a fama, descobriu que havia certas pessoas que queriam matá-lo. Assim,foi pra casa, vestiu o seu colete a prova de balas e se vestiu com todas as armas que tinha.Bateu na porta do pessoal que estava procurando por ele e disse “Voces estão me procurando?”
– Tupac era para atuar no filme Menace to Society mas quando recebeu uma parte menor do que queria, arranjou uma briga com os irmãos Hughes(diretores do filme).Tupac disse:”Eu derrubei um deles e o outro saiu correndo feito uma puta”
– Tupac acreditava que o caso de estupro foi uma cilada organizada por Jacques Agnant Jack, a quem Tupac afirmava fazer parte da situação.Tupac retaliou a música Against all Odds, no seu cd Makaveli, dizendo que Jacques era um informante do governo.
– O selo Bad Boy supostamente foi bancado pela Black Mafia, a gangue a que King Tut pertencia.Tupac estava na correria com Tut na semana em que ele foi baleado 5 vezes em New York.Supostamente eles queriam que Tupac se juntasse a Bad Boy. Ele recusou,o que pode ter sido a razão do atentado.Na sequência, Tut foi assassinado.
– Tupac tinha planos de ser ator bem antes de pensar em ser um rapper.
– Tupac fez teatro na Universidade Baltimors School for The Arts, onde rimava com o nome de MC New York.
– Em um show em Marin County, Tupac entrou em uma briga que foi abordada de maneira muito errada pelo departamento de polícia.Houve um tiroteio e uma bala perdida acabou matando um moleque.
– Tupac foi proibido de tocar em muitos estados porque seus shows eram muito agitados.No cd Daz, na música Initiad ele diz”Minhas letras são letais, transformam coliseus em cenas de assassinatos.”Ele foi processado por uma mulher que foi baleada em um de seus shows em 1993.Ela disse que ele deixava o público muito agitado.
– Tupac é citado no livro de recordes Guinnes Book, como o cantor mais bem sucedido do Rap Gangsta.
– A música Me and My Girlfriend de Tupac é sobre sua arma e não sobre sua namorada.
– O ator preferido de Tupac era Jim Carrey.Ele costumava imitá-lo
– Algumas das coisas favoritas de Tupac eram refri de laranja Sunkist, as cores preto e ouro, asinhas fritas com molho picante e macarrão com queijo.
– Tupac trabalhava em uma pizzaria chamada Roundtable antes de sua carreira musical.Ele fazia e entregava pizzas.
– Tupac era pra ser o protagonista do filme Higher Learning, mas perdeu o papel para Ice cube.
– O primeiro filme em que Tupac trabalhou foi Nothing But Trouble, com Chevy chase, Demi Moore, e Danny Devito.
2Pac x Notorious BIG
2Pac e Notorious Big eram amigos antes de tudo, chegaram até a fazer alguns trabalhos juntos. A briga entre eles começou quando 2Pac saiu da cadeia, ele notou que Big tinha lançado algumas músicas parecidas com as suas, o que o forçou a mudar toda a estrutura de seu cd, causando a maior rivalidade na história do Hip-Hop.
Como vingança 2pac faturou a mulher de Big e falou para o mundo inteiro com a música Hit ´em up. Essa guerra pessoal dos velhos amigos não só inspirou muita controvérsia e manchetes como conseguiu separar uma nação em duas, Leste contra Oeste. Depois dos assassinatos dos dois surgiram várias especulações,alguns falam que foi por causa da velha briga entre os dois, outros dizem que eles forjaram sua própria morte para se vingar um do outro.
Falam também que pode ter sido o Suge Knight dono da Death Row Records(gravadora de 2Pac) que encomendou a morte dos dois.Rivalidade entre gangues também foi citada, e tem gente que acredita que o governo tem alguma coisa a ver.
A polícia ainda não finalizou nenhuma das investigações.
Entrevista Notorious B.I.G. a Vibe.
Vibe: Se pudermos, vamos falar um pouco sobre a morte de Tupac. Onde você estava quando ficou sabendo que ele havia morrido?
The Notorious B.I.G.: Quando eu ouvi sobre isso eu estava com o Little Cease em um restaurante em Nova Iorque. Alguém me mandou uma mensagem no pager. Fiquei ouvindo falar que ele havia morrido a semana inteira. Você sabe como são esses boatos… Todos os dias ouvia coisas diferentes. Mas eu não dava muita atenção para oque ficavam dizendo.
Eu conhecia o Tupac. Não era somente uma pessoa qualquer na música que havia sido baleada. Nós dividimos várias paradas juntos, eu sabia o quão ele era forte. Quando ele foi baleado, eu cheguei a pensar, sem problema, ele foi baleado; ele vai se recuperar como da ultima vez, se levantar, fazer algumas músicas sobre isso. Mas quando eu fiquei sabendo que ele tinha realmente morrido, ai pensei, caralho, agora é quente.
A morte dele me fez pensa que poderia ter acontecido com qualquer um. Ele estava no pico de sua carreira, sua música era conhecida, estava fazendo músicas, fazendo muito sucesso. Algumas coisas que ele disse sobre mim nas músicas dele me machucou, mas ao mesmo tempo ele estava preso no mesmo caminho que eu. Ele era um jovem negro ganhando uma cara boa de dinheiro, bebendo pra caramba, fumando pra caralho, a banca dele era enorme. É tipo assim, você tem uns 40 manos com você, e todos fazendo uma coisa, é embaçado você chegar e dizer que não vai fazer aquilo.
Vibe: Você disse que tentou ensinar algumas coisas pra ele, é verdade?
The Notorious B.I.G.: Eu amo todos os meus manos, não importa oque eu tenha que dizer para eles, eu vou senta-los e dizer, “Você não pode fazer isso desse jeito.” Desse jeito você vai acabar assim. Quando as coisas ficam assim, só tem um fim… Eu não gosto disso… Quero dizer, o mano tinha muito talento. Algumas vezes eu ia ver o Tupac em um hotel e era tipo 9 horas da manhã, ele ia até o banheiro pra cagar e saia de lá com duas músicas prontas. Ele escrevia só com um rádio do lado dele, e alguns livros no banheiro. Ele tinha muito talento mesmo. E eu odeio que as coisas tenham ficado assim. O mano foi pego e eu sinto muito pela mãe e pelos amigos dele, tá ligado? Foi uma grande perda para o hip-hop.
Vibe: Parece que você realmente se importava com Tupac levando-se em conta o atrito entre vocês dois…
The Notorious B.I.G.: Ele era meu mano, tá ligado? Foi só um mal entendido que ganhou proporções maiores. E isso me fez sentar e pensar na situação e eu pensava, “Caramba, nós dois devemos ser os filhos da mãe mais poderosos daqui, porque eles tornaram uma briga pessoal entre eu e ele numa briga entre as duas costas (East/West).”
Vibe: Quem são eles?
The Notorious B.I.G.: A midia. Tupac nunca disse “todos vocês da West Coast tem que odiar a East Coast” e eu nunca disse “todos vocês da East Coast tem que odiar a West Coast.” Eles fizeram o seguinte, ele é do West, eu sou do East… Então é East contra o West.
Vibe: Então você se arrepende de nunca ter se sentando com Tupac e tentar amenizar a situação?
The Notorious B.I.G.: Pra falar a verdade, depois que o Tupac foi baleado no estúdio, eu só vi ele depois daquilo uma vez. E foi no Soul Train. E como eu disse antes… A banca dele tava toda lá, a correria, ele tava numa correria da porra… E não sabia oque se passava pela cabeça dele. Era uma situação dificil, de repente poderia acabar rolando alguns tiros… E não da pra conversar nessas circunstâncias. Eu queria ter agarrado ele, jogado ele na limusine e dizer para o motorista, dirija… Pelo menos seria só eu e ele. Seria bem mais fácil pra conversar com ele.
Vibe: Porque ele achava que você e Puffy tinham algo a ver com os tiros que ele levou?
The Notorious B.I.G.: Tupac sabia quem havia atirado nele. Escute as músicas no album Makaveli (The 7 Days Theory) dele. Ele explica tudo que aconteceu aquela noite. Os malucos que ele cita nos sons são os caras que ele acha que tiveram algo a ver com isso. Ele sabia. Ele não podia fazer dinheiro rimando sobre os caras que realmente atiraram nele, tá entendendo? Ele precisava de outro alguém para culpar. E eu fui essa pessoa. Eu acho que foi isso, foi algo trágico. Eu queria ter sentado com ele e conversado sobre isso. Eu sempre disse isso, eu queria que ele não tivesse morrido para ele ver que eu poderia lançar um album duplo também e nem falar sobre toda essa merda, tá ligado?!