Maria Abadia Pires, mãe do cantor Alexandre Pires, foi presa em Uberlândia (MG) na segunda-feira (25) após técnicos da Companhia Energética de Minas (Cemig) descobrirem uma ligação clandestina para desviar energia elétrica na casa dela. As informações são do jornal Hoje em Dia.
De acordo com a Polícia Militar, a mãe de Alexandre Pires acionou a Cemig pedindo a volta do fornecimento de luz em sua residência. Quando os técnicos chegaram ao local, constataram que havia um “gato” desviando a energia de forma ilegal. A mulher foi conduzida para a delegacia da cidade.
Maria foi autuada em flagrante por furto, pagou fiança e foi liberada para responder o processo em liberdade. Alexandre Pires foi procurado pela publicação, mas não se manifestou sobre o caso.
Maycon foi eliminado do BBB19 com 55,72% dos votos
Maycon foi eliminado do Big Brother Brasil 19 (BBB19) com 55,72% dos votos na noite desta terça-feira, 19. O mineiro enfrentou Rodrigo, indicado pela maioria dos votos da casa, e Tereza, segunda com mais votos na formação de paredão de domingo. Maycon foi o mais votado pelo público, seguido de Rodrigo, com 42,37%.
Ao todo foram mais de 46 milhões de votos no site da Globo. A enquete Paredão BBB19 do O POVO Online já apontava a eliminação do vendedor de queijos, com 47,39%. Com a saída de Maycon, 11 participantes seguem na disputa.
Morre Bibi Ferreira, atriz e diretora, no Rio de Janeiro
A atriz e cantora Bibi Ferreira, diva dos musicais brasileiros, morreu nesta quarta-feira (13), aos 96 anos, no Rio. Também apresentadora, diretora e compositora, ela foi um dos maiores fenômenos artísticos do país.
Segundo Tina Ferreira, filha única de Bibi, a artista morreu no início da tarde em seu apartamento no Flamengo, Zona Sul do Rio. A atriz acordou e a enfermeira que a acompanhava percebeu que o batimento cardíaco estava baixo e, por isso, chamou um médico. Tina acredita que a mãe morreu dormindo.
‘Ela viveu exclusivamente para o palco’, diz filha de Bibi Ferreira Jornal GloboNews Edição das 16h
‘Ela viveu exclusivamente para o palco’, diz filha de Bibi Ferreira
"Ela amanheceu normal, acordou tomou seu café da manhã e tudo. Depois ela só se queixou que estava se sentindo um pouco com falta de ar. Então como tem enfermeira, tem tudo, tiramos a pressão, o pulso estava fraco. Imediatamente chamamos o Pró-Cardíaco. Eles vieram muito rápido, muito rápido mesmo, ambulância, médico, tudo, mas quando chegaram ela já tinha partido. Ela morreu dormindo, tranquila", explicou Tina.
A Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa informou que o velório vai ser no Theatro Municipal do Rio. A cerimônia, aberta ao público, ocorre de 10h às 15h. Depois, o corpo de Bibi deve ser cremado.
A atriz Bibi Ferreira em imagem de julho de 2015 — Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
Berço artístico
Bibi Ferreira morre aos 96 anos Estúdio i
Bibi Ferreira morre aos 96 anos
Abigail Izquierdo Ferreira nasceu em 1º de julho de 1922. Filha de um dos maiores nomes das artes cênicas do Brasil, o ator Procópio Ferreira (1889-1979), e da bailarina espanhola Aída Izquierdo, Bibi – apelido que ganhou ainda na infância – estreou nos palcos com pouco mais de 20 dias de vida.
Em cena, ela apareceu no colo da madrinha, Abigail Maia, em encenação de "Manhãs de sol", de Oduvaldo Vianna (1892-1972).
Bibi Ferreira com o pai, Procópio Ferreira, em 1978 — Foto: TV Globo
Artista multimídia, Bibi ao longo da carreira fez filmes, apresentou programas de TV, gravou discos e dirigiu shows. Tudo sem nunca abandonar o teatro, uma grande paixão.
Também foi enredo da Viradouro no Carnaval do Rio em 2003. Recentemente, teve a vida e obra contadas no espetáculo "Bibi, uma vida em musical", escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, com direção de Tadeu Aguiar. Na montagem, a protagonista foi interpretada por Amanda Costa.
Em março de 2018, já aos 95 anos, Bibi foi assistir a uma apresentação do musical, então em cartaz em um teatro no Rio e fez o público se emocionar ao chorar cantando, da plateia e sem microfone, uma música de Edith Piaf (1915-1963).
Bibi Ferreira durante entrevista com Roberto D'Avila — Foto: Tata Barreto/Globo
A própria Bibi interpretou a cantora francesa com maestria em um musical de enorme sucesso no Brasil e em Portugal. O trabalho minucioso foi considerado tão perfeito que mesmo pessoas que conheceram Piaf se espantaram com o nível de semelhança.
Com o espetáculo, Bibi conquistou os principais prêmios do teatro nacional, como Molière, Mambembe, Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Governador do Estado e Pirandello. Foram apenas alguns dos muitos prêmios que colecionou ao longo das décadas de carreira.
Relembre momentos da carreira de Bibi Ferreira G1 Pop&Arte
Relembre momentos da carreira de Bibi Ferreira
TV
Em 1960, Bibi inaugurou a TV Excelsior com o programa ao vivo "Brasil 60", que levou à TV os maiores nomes do teatro. A atração mudaria de nome nos anos seguintes ("Brasil 61", depois "Brasil 62" e assim por diante).
Na mesma emissora, também apresentou o programa "Bibi sempre aos domingos". Em 1968, estrelou o musical "Bibi ao vivo" – com direção de Eduardo Sidney, o programa era transmitido do auditório da Urca.
Musicais
Ainda nos anos 1960, Bibi estrelou outros dois dos musicais mais marcantes de sua carreira. O primeiro foi "Minha querida dama" ("My fair lady"), de Frederich Loewe e Alan Jay Lerner, adaptação de "Pigmaleão", de George Bernard Shaw. No espetáculo, atuou ao lado de Paulo Autran (1922-2007) e Jaime Costa (1897-1967).
O outro trabalho marcante foi "Alô, Dolly!" (Hello, Dolly!), versão da obra "The matchmaker", de Thornton Wilder, com Hilton Prado e Lísia Demoro.
Já na década de 1970, Bibi foi o principal nome de "O homem de La Mancha", musical de Dale Wasserman dirigido por Flávio Rangel e com letras adaptadas para o português por Chico Buarque.
Marca no Canecão
Tina Ferreira e Bibi Ferreira — Foto: Bazilio Calazans/TV Globo
A artista deixou ainda seu nome marcado na casa de shows Canecão, no Rio, ao dirigir o espetáculo "Brasileiro, profissão esperança", de Paulo Pontes e Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), produção inspirada na obra do compositor Antonio Maria.
No início, o show foi concebido em escala menor para ser apresentado em boates, com Ítalo Rossi e Maria Bethânia nos papéis centrais. Mas depois o musical foi reformulado e ampliado. Passou, então, a ser protagonizado por Paulo Gracindo e Clara Nunes, transformando-se em um dos maiores sucessos da história do Canecão.
Em 1975, Bibi recebeu o Prêmio Molière pela interpretação da personagem Joana, de "Gota d’água", de Paulo Pontes e Chico Buarque, montagem que ambientava a tragédia "Medeia", de Eurípedes, em um morro carioca.
Amália
No início dos anos 2000, Bibi Ferreira fez mais um trabalho impressionante ao interpretar a fadista Amália Rodrigues (1920-1999) no espetáculo "Bibi vive Amália".
Em seguida, Bibi apresentou dois recitais, "Bibi in concert" e "Bibi in concert pop", nos quais se apresentou acompanhada por orquestra e coral.
Vida reservada
Admirada pelo público e adorada e respeitada pelos colegas, Bibi sempre manteve uma rotina discreta, evitando a exposição de detalhes de sua vida pessoal – raras eram suas aparições em eventos sociais.
Segundo amigos mais próximos, quando estava fora dos palcos, Bibi preferia passar o tempo em seu apartamento no Flamengo. Teve vários casamentos e apenas uma filha, Teresa Cristina.
Afastamento
"Nunca pensei em parar. Essa palavra nunca fez parte do meu vocabulário, mas entender a vida é ser inteligente. Fui muito feliz com minha carreira. Me orgulho muito de tudo que fiz. Obrigada a todos que de alguma forma estiveram comigo, a todos a que me assistiram, a todos que me acompanharam por anos e anos. Muito obrigada! Bibi."
Com essas palavras, atribuídas a Bibi Ferreira em comunicado publicado em rede social, a atriz e cantora carioca anunciou, em 10 de setembro de 2018, que encerrava uma das carreiras mais gloriosas construídas por uma artista no Brasil e no mundo.
Aos 96 anos, a artista se retirou voluntariamente de cena para preservar a saúde após três sucessivas internações.
De acordo com a nota, Bibi disse que não iria mais se apresentar nos palcos como atriz e/ou cantora. Tampouco daria entrevistas, nem mesmo por e-mail, como vinha fazendo nos últimos tempos.
Deise Cipriano era vocalista da banda Fat Family — Foto: Reprodução/Redes sociais
A cantora Deise Cipriano, de 39 anos, integrante do Fat Family, morreu nesta terça-feira (12), vítima de câncer. Ela estava internada no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo desde agosto do ano passado.
Deise Cipriano é uma das fundadoras do Fat Family, grupo brasileiro de soul music criado em 1996.
Desde o início do tratamento contra o câncer, Deise recebeu o apoio de diversos famosos, incluindo Claudia Leitte, Neymar e Maurício Mattar. Ela passou por sessões de quimioterapia e raspou o cabelo durante o tratamento.
Simony visita Deise Cipriano em hospital durante tratamento contra câncer — Foto: Reprodução/ Instagram
Como forma de apoio, sua filha, Talita Cipriano, e Simone, uma das irmãs da cantora, também fizeram o mesmo.
“Mãe, você não está sozinha. A família Cipriano está aqui te apoiando! Estou com você, meu amor. Pra sempre, te amo”, escreveu Talita no Instagram.
O Fat Family gravou hits como "Jeito sexy", "Eu não vou" e "Gulosa". A banda se destacou, principalmente no final da década de 90, ao emular os grupos vocais norte-americanos em músicas próprias e versões de sucessos do soul, R&B e gospel dos Estados Unidos, como a de "Killing me softly with his song".
O Fat Family gravou quatro álbuns entre 1998 e 2003. Depois disso, o grupo passou a se dedicar mais ao mercado de música religiosa. Em 2016, eles voltaram ao mercado comercial e gravaram a música "Mexe esse pescoço aí".
O cantor Ed Motta postou em seu Instagram uma homenagem à Deise. "Minha cantora predileta, seremos iluminados com seu talento eternamente", disse.
Corpo de Ricardo Boechat é velado no MIS, em São Paulo — Foto: Jales Valquer / Framephoto / Estadão Conteúdo
O corpo do jornalista Ricardo Boechat é velado, desde o final da noite desta segunda-feira (11), no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São Paulo. Boechat, de 66 anos, morreu no início da tarde desta segunda após o helicóptero em que estava cair na Rodovia Anhanguera.
O velório começou com uma cerimônia com familiares. Depois, no início da madrugada, foi aberto ao público e vai ocorrer até as 14h desta terça (12). Foram ao MIS, entre outros, o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, João Carlos Saad.
O corpo do jornalista será cremado nesta terça em uma cerimônia privada com a família.
O local da cremação não foi divulgado.
Amigos e familiares chegam para o velório de Ricardo Boechat no MIS — Foto: TV Globo/ Reprodução
Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.
Na década de 1990, Boechat teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT. Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.
A morte do jornalista causou comoção entre políticos, personalidades e jornalistas.
Companheiros da Globo lamentam morte de Ricardo Boechat
Acidente
O helicóptero em que estava o jornalista caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira (11) e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via.
Além de Boechat, estava o piloto Ronaldo Quattrucci, que também morreu no local do acidente.
O piloto Ronaldo Quattrucci morreu no acidente que também matou o jornalista Ricardo Boechat — Foto: Reprodução/Redes sociais
Segundo o capitão Paiva, da Polícia Militar, a aeronave tentou pousar no acesso do Rodoanel com a Rodovia Anhanguera quando "um caminhão que havia acabado de passar pela praça de pedágio na faixa do sem parar não teve tempo hábil de frear e colidiu com a aeronave ainda pousando".
Depois de apresentar jornal na Band News FM, na capital paulista, Boechat seguiu para um evento organizado para uma indústria farmacêutica, em um hotel em Campinas, no interior de São Paulo.
O helicóptero saiu de Campinas às 11h45, no interior do estado, onde Boechat participou nesta manhã de um evento, e seguia em direção à sede do Grupo Bandeirantes, no Morumbi, Zona Sul .
A queda ocorreu na rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel: a aeronave bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. Segundo testemunhas, o piloto tentava fazer um pouso de emergência.
"De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em situação regular", diz nota da Anac.
Empresa dona do helicóptero que Boechat estava foi multada pela ANAC em 2011
Investigações
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea.
A agência abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo feito.
" A aeronave de matrícula PT-HPG, acidentada hoje, em São Paulo, era operada e pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA. A empresa possui autorização da ANAC para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. A aeronave acidentada também estava certificada na categoria SAE. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a ANAC abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente", diz a nota.
Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, também abriram investigação sobre a queda.
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 Foto: José Patrício /Estadão Conteúdo/Arquivo
Perfil
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.
Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).
Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).
O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.
Veruska e Ricardo Boechat durante evento em São Paulo. Foto de novembro de 2011 — Foto: Paulo Giandalia/Estadão Conteúdo/Arquivo
'Pior dia da minha vida', escreveu a esposa de Boechat, Veruska Seibel, no Instagram — Foto: Reprodução/Instagram